quarta-feira, 1 de setembro de 2010

TUDINHO

TÔ NEM AÍ
A justiça não perdoa quem dorme no ponto.
O Raimundo Ribeiro, quando presidente do CR, com todas as rendas bloqueadas, conveesou com Deus e o demônio a fim de arranjar dinheiro prá pagar jogadores e funcionários do clube.
Bateu às portas de todos os amigos; lá um dia foi no ARMAZÉM, que fica na Vileta(entre Almirante Barroso e João Paulo II) e pediu emprestado R$ 85 mil em nome do CR. Dinheiro na mão.
Agora, como o clube não pagou, o empresário foi à justiça e - pasmem - o Remo perdeu todos os prazos prá se defender e foi julgado a revelia.
Resultado: a dívida está em R$ 643 mil.

SEM FUTURO
Há quem diga que se o Ferreirinha for eleito deputado estadual, o Águia ficará sem o seu presidente.
A exemplo do que aconteceu com João Salame, eleito deputado, Ferreirinha deixará Marabá para vir morar em Belém.
Sinceramente, não vejo futuro nem no Águia e no São Raimundo.
Eles têm que torcer muito pela reeleição da pulquérrima...

EL LOUCO
Àqueles que são contrario a venda do Baenão não dão sossego ao presidente Amaro Klautau.
A presença de alguns membros da torcida organizada Trovão Azul por ocasião da reunião do Condel, segunda-feira, fazendo algazarra, teve o patrocínio de Israel Vasconcelos e outros remistas.
Presidente Klautau, todo cuidado é pouco!

BEM-ME-QUER
O cidadão Páulo Sérgio, sociólogo, residente no bairro do Jurunas, deu entrada no Ministério Público do Consumidor com uma representação em que questionava a falta de independência do Tribunal de Justiça Desportiva que depende da Federação Paraense de Futebol prá sobreviver.
A promotora Helena Diniz abriu procedimento e chamou os representantes da FPF, TJD e OAB e no encontro ficou provado que cabe a Federação bancar as despesas do órgão judicante, conforme determina a lei, mas é o Tribunal quem deve administrar a dotação orçamentária.
Então, ficou acordado, em ata, que o TJD sairia das dependências da FPF no início de 2011 e criaria rubrica própria para gerir o orçamento financeiro. Todos anuíram.
Agora, com Antônio Barra Brito eleito presidente do TJD fala-se à boca pequena que o TJD não deixará às dependências da FPF.
Amanhã acontecerá reunião administrativa do pleno do Tribunal e o assunto faz parte da pauta.
Antônio Barra Brito pretende conversar com o presidente da OAB, Jarbas Vasconcelos, sobre o assunto.
Se assim for, o MP ficará desmoralizado.

CONFIANÇA
O advogado do PSC, Antõnio Pereira, está convicto de que a justiça trabalhista dará ganho de causa ao clube, e Moisés jogará domingo contra o São Raimundo.
Amanhã, às 8h15, está marcada a audiência na 3ª Vara do Trabalho.

MEMEME
Uma inteligente, determinada e corajosa diretora de rádio me disse que tem repórter aplicando o "joão sem braço".
Eu fui além: - Estão roubando a rádio.
Tem repórter que não sabe perguntar; não sabe fazer ponta de gol; não sabe apresentar programa, mas tem "apadrinhamento" porque é lambe-botas.
É o que há!

Um comentário:

  1. Sobre a nota “sem futuro”: me surpreende ver você dizer que somente Águia e São Raimundo estão sem perspectivas. Só cego não vê, ou não quer ver, que Remo e Paysandu estão igualmente sem futuro. Nem a fortuna que o governo está enterrando neles se mostra suficiente. As dívidas não diminuem, quando muito se mantém no mesmo patamar. Todo o futebol paraense, sem exceção, tornou-se artificial, pois é dependente do patrocínio governamental (que não está cobrindo o rombo). É bonito encher a boca para dizer que Remo e Paysandu são times “de massa” e nunca vão acabar, fazer toda a média com a torcida, mas a verdade é que, com toda a massa, os dois só continuam de pé graças ao dinheiro do governo. O dia em que acabar este patrocínio, acabam Remo e Paysandu e desafio qualquer um a me desmentir. Alguém podia imaginar, dez anos atrás, que a situação chegaria ao ponto em que se encontra hoje, com a Tuna fora do futebol, Remo na série D, Paysandu há quatro anos na serie C? Aguarde mais dez anos para ver o que vai sobrar...
    O Remo será engolido pelas dívidas, que não são apenas trabalhistas. O débito com o Armazém, citado por você, é emblemático. Existem outros débitos como esse. RR fez empréstimos junto a agiotas, todo mundo sabe disso e ele mesmo admitiu o fato na época em que tencionava vender a sede social. Esta dívida sozinha, que três anos antes era de um milhão, com juros de agiotagem, agora já deve estar batendo nos três milhões. Vendido o estádio, os credores cairão sobre o dinheiro e não vai sobrar quase nada. O estádio ficará capenga, talvez nunca saia do papel.
    O Paysandu já está com salários atrasados. Paga premiação após os jogos para minorar a insatisfação dos jogadores e empurrá-los com a barriga. A prática é comum nos times paraenses. Quando ouve falar em premiação, o torcedor já sabe que o time está sem recurso para os salários. O time chegará ao mata-mata mergulhado em insatisfação com salários atrasados.

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