O título aí de cima não tem nada a ver com o filme 7 Homens e Um Destino, da década de 60, estrelado por Yul Brenner e Steve Mcqueen.
Muitos homens meteram a mão no bolso e colocaram dinheiro nos times de futebol de CR, PSC e TLB. Uns falastrões e soberbos; outros desprovidos de vaidades, e outros travestidos de abnegados.
Ainda hoje tem "abnegado" que mete seu dinheiro no clube(de procedência duvidosa como é o caso do Louro, no PSC)e num futuro bem próximo torna-se credor. Está certo.
Tem dirigente, em Remo e PSC, que empresta hoje, mas no primeiro jogo, o dinheiro é descontado no borderô. Legal.
Wilton Moreira, quando Pedro Minowa era o diretor de futebol do CR, emprestou R$ 10 mil ao clube para completar folha de pagamento, e como não houve desconto no borderô, o velho remista levou à justiça o japonês pela não quitação. Por causa disso, os dois não cruzam os bigodes e o processo está em um dos escaninhos da justiça cívil.
Recentemente o Conselho Fiscal do CR reconheceu dívidas com alguns azulinos que, quando dirigentes, colocaram dinheiro no clube. Louvável a atitude da atual diretoria remista.
Devido a minha condição de repórter setorista, passando pelos 3 grandes - CR, TLB E PSC -, convivi com três desses endinheirados que não mediam esforços prá ajudar seus clubes nos momentos de caixas vazias. Cada um com suas manias, suas tiradas, seus modos de administrar e suas vaidades.
Em nenhum desses três homens vi egoísmo; vi, num, soberba.
Na Vila Olímpica, conheci Walter Abel: educado, reservado, paizão dos jogadores e amigo dos amigos do bar do "Pata Rabuda".
"Se o papai autorizar, assino em branco com a Tuna", disse-me certa vez o Ageu Sabiá, referindo-se ao Walter Abel.
Um acidente automobilístico na BR-316 ceifou a vida dequele que se vivo fosse a Tuna não estaria fora do campeonato paraense. Honrava a palavra. E era por isso que os jogadores da TLB o adoravam.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
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