quinta-feira, 5 de agosto de 2010

TUDINHO

OUVINTE SONHADOR
De repente ele desapareceu da rádio.
Os ouvintes que gostam do seu estilo perguntam por ele e nós que estamos na ativa sem saber o que dizer.
Profissional do rádio esportivo de primeira grandeza: setorista qualificado e aplicadíssimo apresentador de programas.
Com ele tive brigas homéricas(no braço e no verbo), sem nunca deixar de reconhecer que empunhando um microfone, principalmente nos clássicos,no Mangueirão, ele era mil anos.
Redivaldo Lima, o Repórter Galã, reapareceu ontem prá me dizer que abandonou o rádio e está morando em Bragança onde é empresário do ramo de confecções.
"Eu me preparei prá deixar a profissão. Agora, sou um ouvinte preocupado com a renovação do rádio esportivo paraense. Nos últimos anos surgiram Nildo Matos e Carlos Gaia.E mais ninguém", disse Redi.
Vejo que a safra dos bons repórteres do rádio esportivo paraense está passando, e os que estão surgindo não têm futuro.
A moda no rádio esportivo paraense: o errado está certo.
Eu continuo lutando contra essa desgraçada entropia.
REVELAÇÃO
Em parte concordo com Redivaldo Lima.
Gaia é a mais grata revelação da narração esportiva paraense. Estou pensando em cronometrar os gritos de gols dele e do Garotinho Jorge Luís, da Marajoara, prá saber quem é o gogó mais tesudo do rádio.
Mas, no comentário esportivo tem um que me faz lembrar Paulo Cecim - é o professor Cláudio Oliveira. Não é embusteiro. Além de professor de matemática com pós-graduação em educação superior é músico de skol.
Sonho em vê-lo ao lado do Hamilton Gualberto, O Crítico dos Críticos, e do Camisa 10 Ivo Amaral. Não tem prá ninguém.
SIANE NENO
Estou sabendo que a jornalista Siane Neno deixou a Record.
Taí uma repórter completa: de verbo e de texto.
Bem que poderia ser aproveitada por uma equipe esportiva de rádio.
No meio tem gente que prefere a burrice genética à inteligência.
Ou é medo de sombra?
EMBUSTEIRO
Li no site do jornal O GLOBO, dias atrás, que um louco, na cidade de Illinois, EUA, criou uma máquina inteligente, dotada de um programa de inteligência, que comenta partida de futebol.
Segundo a matéria, prá fazer funcionar a gambiarra eletrônica é necessário que todos os dados dos dois times sejam armazenados à memória e apartir daí a geringonça funciona como se fosse um comentarista.
A minha inquietação: quem comenta melhor - a máquina ou alguns embusteiros que há no rádio esportivo paraense?
FUTEBOL E ÁLCOOL
Com a vigência do novo Estatuto do Torcedor que proíbe bebidas alcoólicas nos campos de futebol, o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas(ABEAD),o psiquiatra Carlos Salgado disse que "o álcool amplifica rivalidade e a tensão de 2 grupos de torcedores apaixonados e em natural oposição e, infelizmente,facilita a expressão de agressividade.Antes, com a garantia habitual da impunidade, o fenômeno se repetia,mas com o novo Estatuto do Torcedor é possível punir e mesmo excluir torcidas organizadas ou torcedores dos campos de futebol, explicou.
Penso que a FIFA não foi consultada sobre o tema. E como explicar a utilização de jogadores famosos em campanhas publicitárias de cervejas?
Como lei em Belém é potoca, o uísque de boa procedência é degustado com água de côco nss cadeiras do Mangueirão, do Baenão e nos camarotes da Curuzu.
É o que há!

Um comentário:

  1. Interessantes as suas palavras ("Vejo que a safra dos bons repórteres do rádio esportivo paraense está passando, e os que estão surgindo não têm futuro"). Elas se aplicam também ao futebol do Pará. Com os times fracos que temos, nem com toda a ajuda oficial conseguiremos sair do atoleiro. O futebol do Pará tem um futuro sombrio...

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