sábado, 14 de agosto de 2010

CHALACISMO

A praga da política de subserviência que - infelizmente - impera na FUNTELPA "degolou" o melhor comentarista esportivo da emissora do governo estadual - o professor Cláudio, que comentava jogos como convidado especial remunerado.

Quando a Fundação de Telecomunicações do Pará, em 2009, firmou contrato para transmitir jogos de CR e PSC, a direção de esportes da emissora convidava gente despreparada para comentar os jogos: era uma tristeza ouvir embusteiros comentando.

Este blogueiro passatempo criticou e foi ouvido pela superintendente da Fundação, a professora Regina, com quem conversei na Estação das Docas.

Este ano, embora ainda haja enganador, melhorou muito com a presença do Cláudio, do Zaire Filho e do Edson Matoso.

No dia da final do campeonato paraense, PSC X ÁGUIA,no Mangueirão, a governadora entra na cabina da Cultura, e o Plácido, narrador, e o Cláudio, comentarista, fizeram peguntas a pulquérrima Ana Júlia.

- Governadora, quando o governo vai efetivar os concursados? Foi a pergunta que o comentarista Cláudio Oliveira fez à chefa do poder executivo, que respondeu sem tugir e mugir.

A pergunta foi pertinente posto que naquele momento os aprovados no último concurso da SEDUC estavam ameaçando ir à justiça, e eles, como a sociedade, estavam esperando por uma decisão da governadora. Não teve capciosidade na pergunta.

Pelo menos naquele momento a governadora não demonstrou desconforto com a indagação.

Passado alguns dias, o Plácido Ramos telefonou para o Cláudio, comunicando que a governadora não teria gostado da pergunta e por isso seus préstimos como comentarista esportivo não interessavam mais à emissora.

Será que é verdade?

Hoje a TV Cultura mostrará para todo o Estado PSC X SÃO RAIMUNDO em "off-tube", o chamado "geladão".

A central, aqui em Belém, recebe as imagens de Santarém e narrador, comentaristda e repórter estarão sentados à frente do telão.

Perdeu o telespectador da Cultura, pois o professor Cláudio é um dos poucos da crônica esportiva paraense que não "acha", pensa.
É o que há!

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