sábado, 10 de março de 2012

ELA É MIL ANOS

Quem gosta de futebol é o belenense e não o paraense.

Se o Paraense gostasse de futebol os clubes do interior, que disputam esse lugar-comum que é o centésimo campeonato estadual, encheria os acanhados estádios de Cametá, Marabá, Tucuruí.

Quem ainda se salva é o mocorongo que vai ao “Colosso do Tapajós” para assistir aos jogos de São Francisco e São Raimundo.

Atualmente, a torcida belenense não merece os clubes que têm a capital, por que não se planejaram e continuam com a mesmice de 30 anos atrás.

Jouber Meira foi um profeta quando, na década de 80, nos corredores do Baenão, revelou que se” o Remo não se planejasse sofreria as conseqüências futuramente”. Não deu outra!

Mesmo assim este torcedor, que o Guilherme Tadeu denominou de “Fenômeno Azul” (que o beócio Paulo Caxiado não tem a dignidade de dar crédito) lota o Baenão prá ver o passável time remista, que Flávio Lopes tem tirado leite de pedra na tentativa de dá qualidade técnica ao elenco.

Na quarta-feira, 7, no Mangueirão(que mereceu rasgados elogios do Neto, da TV Bandeirante:”Atualmente é um dos melhores do Brasil”), mais de 22 mil pessoas pagaram ingressos prá ver o Independente ser esbulhado pelo bandeira Enoque Costa Pacheco(AP) diante de um todo-poderoso São Paulo, que marcou um único gol.

Este torcedor, que anda ressabiado com Remo e Paysandu, proporcionou ao Independente uma bilheteria inimaginável se o jogo fosse em Tucuruí: R$ 365.546,82. Renda líquida.

Com a cota de participação - R$ 120 mil -, o Galo tem dinheiro para iniciar obras do seu centro de treinamento.

Graças a torcida belenense.

CASO DE POLÍCIA
No jogo de ida o ABC goleou o Trem de Macapá: 5 x 0 na quarta-feira, no Glicério Marques.

Como não tem jogo de volta, o Trem teria que repassar 60% da arrecadação.

Os dirigentes do Trem desapareceram com o borderô.

Direção do ABC foi à polícia registrar BO.

O Caso foi comunicado à CBF.

DODÓI
O Tremendão Bira, que deu glórias ao futebol do Amapá, do Pará e do Rio Grande do Sul, está internado em hospital amapaense, merecendo atenção dos médicos que estão à cabeceira do maior artilheiro da história do futebol paraense.

Em 1978 marcou 28 gols e em 79, 32, vestindo a camisa do CR.

Este ano, Bira esteve na festa de abertura do centésimo paraense, recebendo justas homenagens da Federação Paraense de Futebol.
É o que há!

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