domingo, 11 de março de 2012
INDOMÁVEL, NEFANDO, IRREVERENTE, IMPOSSÍVEL, METICULOSO E INSTIGANTE: O PULO DO GATO
A FUNÇÃO SOCIAL DO JORNALISMO
O blogueiro José Maria Trindade tem consciência que incomoda alguns desportistas nesta terra.
E se começo a incomodar é sinal que me lêem. Então, existo!
Eu tenho medo de morrer. Eu tenho medo de ser leviano como homem e jornalista.
Parodiando o ex-vice-presidente, José Alencar, “eu tenho medo de perder a honra”.
Tem dirigente belenense que a sua vaidade é muito maior que a sua própria inteligência.
E tem gente que deseja ser dirigente de clube e não honra o que fala. Não tem dignidade de dizer: “Eu disse!” E daí?
Prefere ser bonzinho, educado, frouxo, cagão, a honrar a calça que veste. Eu nunca fui desmentido pelo que publiquei nos programas que apresento e agora neste blogue. Eu gravo.
Ter novos rumos é ter postura. É ter coragem de encarar o adversário com altivez e não com frivolidade. Não sou fofoqueiro, não! Faço jornalismo com disposição crítica, independência neste blogue. Interpelo-me e questiono-me quando percebo que a matéria vai incomodar. E quando ninguém me interroga é porque tem algo errado.
Se algumas pessoas, que desejam chegar ao topo bicolor, têm medo de Ricardo Rezende, que tenham, eu não tenho. Tenho respeito. Agora, ir ao encontro do Rezende e dizer que não é verdade o que publiquei, é ca-na-li-ce! É ser o pior dos patifes engravatados!
E é por isso que as nossas maiores instituições (CR, PSC e TLB) estão passando por momentos difíceis. Não é só a praga da abnegação. É a desgraçada da vaidade!...
Miguel Pinho tinha muita razão quando dizia publicamente: “No Paysandu eu pago a minha vaidade!” Morreu e eu nunca ouvi dizer que o Paysandu lhe devia. E colocou muito dinheiro no clube.
A divulgação por este blogue que o sócio-benemérito do Paysandu, Felipe Fernandes, era dono de 1.200 títulos, foi por acaso, e, francamente, quando percebi que o fato era verdadeiro mantive a disposição de ir fundo. ATIREI NO QUE VI, ACERTEI NO QUE NÃO VI. Foi à primeira matéria sobre o assunto. Rendeu!
Pensei nos “cabritos” que em toda eleição no clube se fala muito sobre títulos que estão em poder de pessoas que no passado passaram pelo Paysandu e que como botaram dinheiro na instituição, tornaram-se donos de papéis que poderiam se transformar em votos.
E nas eleições esses títulos serviam para “engordar” urnas de candidatos simpatizantes da situação. É mentira?
Ontem me cruzei com o presidente Luís Omar que, em tom exacerbado, falou que sacanearam e tentaram denegrir a imagem do Paysandu e por tabela a reputação de Felipe Fernandes, “que é um rapaz de conduta ilibada”. Vesti a carapuça. Respeitei a opinião do mandatário máximo bicolor.
Ouvi e alterquei respeitosamente com Luís Omar, que gosto dele porque diz olhando na retina. Doa a quem doer!
SACANAGEM
Esse negócio desses títulos é uma sacanagem muito grande que estão fazendo com o clube, tentando denegrir a imagem do clube e, por tabela, a imagem do Felipe, que é um homem sério; ele tem reputação ilibada e tentaram denegrir a imagem desse rapaz.
REALIDADE
Veja bem: esses títulos não pertencem ao Felipe Fernandes, pertencem ao Paysandu. É como se eu tivesse na minha casa 100 formulários de títulos. Afinal, era isso que estava em poder de Felipe. Os que ele conseguiu vender foram registrados no clube e o dinheiro saiu para pagar o Felipe, que não foi nem 1% do que ele gastou no clube.
R$ 1 MILHÃO
Ele devolveu para o clube e o clube se quiser vende, se não quiser não vende. Então, eu posso chegar lá e comprar os títulos. O Paysandu me deve R$ 1 milhão e acaba com esta novela. É um negócio sujo que a gente fica lutando aqui prá soerguer o clube e a gente fica sendo vítima por parte dessas pessoas que nunca fizeram nada por este clube. Venham se juntar com a gente!
DIFICULDADES
Paysandu ganha, parabéns! Paysandu perde, nada presta!O Paysandu ganhou em Rondônia a vitória foi desvalorizada. Como fazer futebol nesta terra? É difícil! Agora, o Paysandu já teve 50% por cento da sua receita de propaganda bloqueada prá pagar dívidas passadas.
ELEIÇÃO
Esta muito longe. Eu não estou preocupado com isso. Eles que façam suas confusões prá lá.
TÉCNICO
Nós estamos pensando nisso e no momento exato o Paysandu vai contratar. Estamos consultando três nomes: Tarcísio Pugliese, Guilherme Maculia e Flávio Araújo.
Na noite de quinta-feira Luís Omar e o seu vice, Toninho Assef, reuniram com seus diretores no restaurante do Crown Plaza, em Nazaré, e foi posta em votação a preferência de Feliz, João Carlos Pontes, Felipe Fernandes, Hermon: 4 votos para Flávio Araújo.
A sonorização dessa matéria você ouvirá às 12h no SHOW DE BOLA, da Rádio Marajoara-AM.
Penso que como repórter, cumpri com uma das funções do jornalismo: a social! E parei com o assunto!
É o que há!
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Amigo Ze,(PC), tenho acompanhado de longe essa celeuma sobre os titulos que estavao a disposicao do Felipe.A celeuma criada e pano de fundo, para o principal assunto, ELEICAO.Esse titulos estavam a disposicao dele a mais de 5 anos, ninguem comentou nada, as cascaveis, corais, surucucu pico de jaca e muitas outras, estavam imbernadas de bucho cheio, mais bastou-se falar no nome dele a presidencia do clube eis que elas acordam. Criando a celeuma.Amigo a luta pelo poder no Paysandu e verdadeiramente uma luta onde vale tudo, tudo mesmo.Quanto ao topico cabrito em eleicoes, garanto-lhe que na ultima isso nao ocorreu, pois foi preparada por mim (PC) a relacao dos socios aptos a votar.
ResponderExcluirEu acho engraçado o Luis Omar pedir para pessoas virem ajudar na administração do clube, ao longo do bendito mandato deste elemento quantas pessoas se dispuseram a ajudar ? várias. Por que não deu certo? pela maneira autoritária e centralizadora que ele administra.
ResponderExcluirOutra coisa engraçada, ele diz que desqualificaram a vitória do Paysandu , fora de casa, na Copa do Brasil, não é desqualificação , mas sim a lembrança que vencemos um time que não tinha bola, não tinha médico, seus jogadores foram atendidos pelo médico do Paysandu, e existe como clube há apenas 04 anos, ou seja, em relação a um time vitorioso como o Paysandu, era obrigação a vitória.
É impressionante como estas pessoas da situação afirmam sempre da dificuldade de se dirigir o clube, porém não querem com toda esta alarmada "dificuldade" largar o osso. E olha que seus números e títulos são inexpressivos, as dívidas continuam altas, pois além das dívidas na justiça do trabalho, agora existem as dívidas com o Luis Omar, com o Felipe Fernandes, fora outras pessoas que ainda irão aparecer. Durante esta administração da situação nenhum patrimônio foi adquirido, títulos minguados - e somente estaduais - e muitos mais muitos vexames e situações que mancharam a história deste clube. Portanto, Ricardo Rezende, Luis Omar, Toninho Assef, espero que estejam satisfeitos com seus feitos, larguem suas fantasias e deixem pessoas sérias , assim como vocês trabalharem pelo clube.
José Maria, como sempre escuto seu programa aos domingos e fiquei satisfeito por saber que o nosso tudinho e tudão ficará melhor brevemente. Todos afirmam que falta organização para Remo e Paysandu ganharem alguma coisa no qual discordo pois voce passou alguns dias em Cametá e viu o time de lá ganhar o primeiro turno sem ter a minima organização e estrutura. Se este negocio de organização valesse o S. Paulo não perderia nada. Com respeito a fazenda de cabritos que voce descobriu no Paysandu espero que voce cumpra a promessa de hoje e vá fundo no assunto para o bem de todos.
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