Em todos os setores de atividade humana tem que haver talento e alma.
Muitos narradores e comentaristas esportivos dizem que jogador tal “põe a alma na ponta da chuteira”. É a arte de jogar com tesão. Viril.
Num time de futebol, além dessas duas qualidades, tem que ter preparo físico, a técnica dos jogadores e o sistema tático adotado pelo treinador. É ele quem elabora o plano a ser desenvolvido pelos jogadores dentro de campo.
Há quem diga que técnico de futebol não ganha jogo. Pode até não ganhar, mas que um bom treinador arma uma equipe vencedora isso é verdade.
Nesses 40 anos que tenho de profissão, aprendi fazer leitura de futebol, vendo técnicos armarem equipes vencedoras em Macapá e em Belém. Eu não sou comentarista, mas sim palpiteiro. Sou curioso e como tal perguntador.
Na minha terra conheci Chefe Humberto - teórico treinador de São José e Ypiranga Clube, e no final da década de 70 chegava ao Amapá Aloísio Brasil para treinar o Santana Esporte Clube, então “Canário Milionário”, bancado pela ICOMI (Indústria e Comércio de Minério), e em Belém acompanhei Jouber Meira, Carlinho Silva, Paulo Mendes, César Moraes, Givanildo Oliveira que treinaram Clube do Remo e Paysandu.
Entre esses treinadores e os regionais há muita diferença de didática e até de postura dentro de campo. Nós estamos vivendo esses exemplos atualmente em Belém do Pará: Sinomar Naves passou oito meses no Baenão e não conseguiu engendrar esquema tático ao time do Remo, e Nad, no Paysandu, está muito aquém de ser o treinador que o Paysandu precisa.
Não dá mais! Ontem o Paysandu empatou com um Cametá desfigurado e o Nad não viu o que vi ou vice-versa: eu não tiraria Bartola, que dava trabalho a zaga cametaense. O Paysandu além da falta de talento, não tem disciplina tática. E isso é obrigação do treinador.
Se assim continuar, no brasileiro o Paysandu não terá futuro. E o Remo, pode até não ganhar o campeonato, mas que contratou um bom treinador eu não tenho dúvida.
Esta matéria foi postada dia 1º de março e como afirmo na manchete não foi profetada, não. É a visão que tenho sobre técnicos de futebol neste Estado.
tive respeito pelo zagueiro que vi jogar ao lado de Ademilton, na década de 80, no Paysandu, pelo ser humano excepecional que é, mas como técnico de futebol, Nad deixa muito a desejar.
Tanto ao Nad como ao Sinomar lhes faltam o essencial, penso: a prática para colocar em ação os fundamentos do futebol nos treinos técnicos e táticos.
DESPREZO
Em outras épocas quando Paysandu perdia para times inexpressivos, os funcionários ficavam tristonhos.
Hoje é diferente: vi, às 15h30 de hoje, na Chaco, na porta do clube, alguns funcionários da Curuzu, bebendo todas, mijando na porta das pessoas e até na frente do estádio, se divertindo e uns dizendo: "Bem-feito! Isso aí dentro não tem jeito com esses caras!"
É o que há!
domingo, 4 de março de 2012
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Valeu NAD, obrigado pelas revelações no time, agora deixe o profissional pra quem sabe.
ResponderExcluirE tenho dito.