quinta-feira, 8 de março de 2012
TIA MARIA
A minha relação com algumas mulheres é de amor fraternal.
Mas com uma é de veneração: a Tia Maria (foto), minha mãe, minha deusa!
Embora elas não saibam, continuo amando as mães dos meus filhos.
Amo-as porque souberam educar os meus filhos. Eu que - para alguns - fui um pai ausente, tive a felicidade de ter tido relacionamentos amorosos com Indaraquara (Manaus, mãe do Antônio Cláudio), Maria de Fátima (Rio de Janeiro, mãe de Elyman e Elymar), Cleide (Marajó, mãe de Jênife), Dolores (Souza, mãe da Mikaela) e Elô (Tapanã, mãe do Tudinho). Elas são Opus One! Eu é que não prestei como parceiro!
Neste 8 de março, a minha gratidão às mães dos meus filhos e a minha eterna paixão, respeito, gratidão à Tia Maria por ter me ensinado a ser homem, a ser amigo, a ser correto nos negócios, a ter fé, a acreditar nos meus sonhos, a ter esperança, a ser grato a quem devo favores, e amor aos que me cercam. São virtudes que me foram passados no berço.
Não sigo ninguém: Chico Xavier, Papa, Lutero, Calvino, Mormos, Jesus e Deus (que acreditar nele é uma hipótese irrelevante), mas sigo os conselhos de Maria de Nazaré Trindade Pereira, 83, e tomo benção dela uma vez por semana pelo telefone.
Esta mulher gerou e educou onze filhos (sete meninos e quatro meninas) e todos estão encaminhados como homens e mulheres no sentido lato sensu da palavra. Nenhum nega sua natureza. Ela tacacazeira, mas tinha obsessão fantástica pela educação da farta prole."Estude, meu filho, prá você não ser lambaio na vida!"
Sem cabotinismo nenhum: a segunda geração dessa mulher tem advogado, jornalista, fisioterapeuta, professor, odontólogo, engenheiro e gerente da CEF. É uma glória!
Num dia da década de 70 tomei a iniciativa de saí debaixo da saia dela e me disse: “Vá, meu filho, e se precisar lembre-se da mamãe!” E tem sido assim até hoje! Quando estou deprimido, recorro às palavras da Tia Maria.
Tia, eu te abandonei um dia, mas nunca me abandonaste; quanto mais o tempo passa e a distância aumenta, mais eu te amo!
É o que há!
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