terça-feira, 13 de março de 2012

SUA SAÚDE É UM BIG BEN



SILÊNCIO
O silêncio da presidenta Dilma Rousseff fez Ricardo Teixeira renunciar ao comando da CBF.

23 anos de poder no futebol brasileiro, na FIFA e no Congresso Nacional.

Resistiu a duas CPIs na câmara dos deputados e no senado no início dos anos 2000 CPI da Nike, na Câmara, e do futebol, no senado.

Transferiu a sede da CBF para Brasília, em 2000, ao alugar mansão em área nobre da capital federal para articular defesa com a bancada da bola: não deu eu nada.

Ricardo Teixeira foi acusado de crimes fiscais, apropriação indébita e evasão de divisas. Essas acusações não foram suficientes para defenestrá-lo do cargo de presidente da CBF, porque a entidade é privada e quem manda são os presidentes das federações e dos 20 clubes que disputam o campeonato nacional da série A.

"Uma mão lava a outra e às duas lavam o rosto". Sempre foi assim o relacionamento CBF, clubes e federações.

O maior escândalo da FIFA envolve Havelange: foi acusado de receber propina da ISL e o presidente da entidade, inglês Joseph Blatter, promete divulgar dossiê da justiça suíça.

Em 2008, no amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em Brasília, o cartola está sendo acusado de desviar dinheiro do governo do Distrito Federal, que bancou o amistoso e pagou quantia super faturada à Ailanto Marketing, empresa criada por teuixeira.

Inobstante ser corrupto nato, Ricardo Teixeira conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002) e seis Copas América (1989, 1997, 1999, 2001, 2004 e 2007).

Era (ou é) amigo do ex-presidente Lula, que trocavam de figurinhas quando se cruzavam.

A história de Ricardo Teixeira começou a mudar quando a presidenta Dilma assumiu o poder. Ela sempre quis distância do presidente da CBF.

José Maria Marin (completará 80 anos dia 6 de maio) assume entidade, mas não tem a unanimidade dos dirigentes federacionistas e de alguns cartolas de clubes, como o Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR.

Parenteses: foi este que em 1998 emprestou Jobson para o Clube do Remo, mas como tinha projeto da sua empresa Rede de Energia Elétrica no Pará(CELPA) e em Mato Grosso do Sul junto a SUDAM, á época comandada por Hartur Tourinho, o jogador vestiu a camisa do Leão Azul, às 17h, e às 7h, do outro dia, estava na Curuzu.Lembram?

Foi é maior "traço" da história do nosso futebol.

Presidentes das federações da Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro estão pleiteando nova eleição para presidente da CBF.
É o que há!

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