terça-feira, 13 de março de 2012

VÁ FUNDO!


Taí um “piqueno” bom, alegre, civilizado.

Digo que ele é bom, porque gosta de servir os outros. Ele é o “professor” da rapaziada de rádio na arte de acessar redes sociais e os segredos da computação. Ele é afável.

A primeira vez que vi Sandro Galtran(foto), 28, jornalista diplomado, foi na sala de imprensa do Baenão, ensinando o Redivaldo Lima a lidar com um laptop. Acredito que já são vão dois anos.

De lá prá cá tenho mantido relação cordial com Sandro e observo o quanto ele é dedicado e profissionalmente curioso, e como pessoa não é soberba. Aliás, esta característica tem sido a marca de uns e outros profissionais - principalmente de TV - que pensam que tem Deus na barriga. Pensam que são estrelas. Que o digam os cinegrafistas.

A dez dias atrás, ouvindo a Rádio Clube, o Guilherme Guerreiro anunciou o Sandro Galtran direto do Baenão. Ele deu o recado direitinho. Gostei.

Hoje, de manhã, no Baenão, ele chega com sua jovialidade e eu indaguei se ele estava na Rádio Clube.

“Zé, eu fui mandado embora do DOL (Diário On Line) e o Guilherme Guerreiro está me dando oportunidade para estagiar na Rádio Clube.

Sempre ele: Guilherme Guerreiro. Profissional que com ele trabalhei no início da década de 80, na Rádio Guajará, e sei o quanto é cordial, humano e adora estender as mãos aos amigos. Ele, com sua visão empreendedora e alma bondosa ressuscitou a Rádio Clube e hoje esbagaça com as concorrentes. É incrivel, mas é verdade!

Disse ao Sandro que o ouvi e gostei da maneira didática como transmitiu a notícia e que procurasse criar o seu estilo, não imitando ninguém (principalmente os “propagandistas” que há no rádio belenense) e que não se prestasse para segurar microfone para os comentaristas perguntarem aos treinadores e jogadores, como agora é moda no rádio belenense. Desmerece o trabalho do repórter.

A ideia que tenho - como ouvinte - é que o repórter é aru. Não sabe fazer leitura de uma partida de futebol. E às vezes o comentarista é mais aru, ainda.

Um dia desses, ouvindo uma emissora local, o comentarista disse, no ar, que “quem tem que correr é a bola”. Coitado! Não sabe que esta teoria existia na década de 70 e que em 74, com a Laranja Mecânica, Rinus Michels mostrou ao mundo que quem devia correr eram os jogadores.

Hoje, bola e jogadores têm que correr juntos(com a bola sendo parte do corpo): é só olhar direitinho como jogam Messi e Neymar.

Exemplo recente: o gol de Cariri, do PSC, contra a Tuna, no Mangueirão.

Sandrinho, gostosinho, acredite nos seus propósitos, porque sempre aparece uma mão amiga prá nos ajudar e procure se livrar dos monstros ogros que há no rádio.
É o que há!

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