sábado, 18 de dezembro de 2010

"Ó GLÓRIA DE MANDAR!"


Termina a primeira década do século XXI e dois fatos esportivos marcaram a história do futebol profissional do Pará: a conquista do título de Campeão dos Campeões pelo PSC, em 2002, em cima do todo-poderoso Cruzeiro, no Castelão, em Fortaleza, e no ano seguinte a participação do PSC na Libertadores da América e a surpreendente vitória do PSC, dentro do Labomboneira, 1x0 no Boca Junior, da Argentina. Até então, imbatível nos seus domínios. Daí o PSC - ser o único clube na Amazônia - a ter conseguido as maiores glórias. É fato! É história! até hoje insuperável por um clube do Norte do Brasil. Ou não é?...Permita-me, caro blogonauta, não trazer à memória as derrotas, principalmente às do Clube do Remo. Até hoje, sinceramente, dói n'alma, Belém ter ficado de fora da Copa do Mundo de 2014. Foi a pior derrota da história do nosso futebol. Penso.

Dia 1º de Janeiro de 2011 começa a segunda década do século, e este blogueiro passatempo - humilde operário das letras - observa a luta incansável dos novos dirigentes prá fazerem do Clube do Remo o verdadeiro Filho da Glória e do Trinunfo; o PSC em busca de manter a hegemonia em campo com a conquista do tricampeonato, e, por assim dizer, os dois reforçam seus elencos.

Cabeça,Manoel Ribeiro(foto), Tonhão, Rafael Levy, Benedito Sá e outros azulinos, bem antes de se lançarem candidatos a qualquer coisa no Remo, tiveram uma conquista expressiva: não foi inglória a luta pela não venda do Baenão e o leilão da área do antigo carrossel. Foram vencedores. Alvíssaras! Quem acreditava de que o Baenão permaneceria no seu lugar diante da decidida magistrada Ida Selene que só pensava em vender a área do Baenão? Sinceramente, trago à memória as ideias fixas de três personagens: o promotor público Benedito Sá dizia: "Não vão vender o Baenão"; o advogado e jornalista Hamilton Gualberto afirmava nos microfones da Rádio Liberal-AM: "O Baenão não está vendido", e o engenheiro José Brito:"Se construírem uma Arena com 18 miulhões eu rasgo o meu diploma de jornalista". Aí está o velho Baenão para a tristeza daqueles que obstinadamente queriam vender o velho "Antôno Baena". Vitória dos bastidores.

Bastidores tão forte que o advogado Hamilton Gualberto levou prá dentro do CR a mãe da juíza Ida Selene, que dizia de pé junto e mãos espalmadas pro céu que "o Baenão está vendido": Maria do Céu é desembargadora aposentada e hoje é conselheira do clube e pode ser a diretora social na administraçãso Sérgio Cabeça. Nos bastidores, a administração Sérgio Cabeça começa fortíssimo. É exemplo de prestígio.

Nos bastidores, as batalhas terão como palco a sede da Federação Paraense de Futebol. Não adianta ter um poderoso elenco de futebol se não tiver um bom time prá jogar "intra muros" federacionistas. E o PSC já escalou Ricardo Rezende, o presidente do CONDEL, prá ser o capitão do time que vai prá FPF; Sérgio Dias representará o CR.

Tanto remistas como bicolores deverão começar a história do futebol do Pará na nova década "queimando" alguns árbitros para os seus jogos; o PSC quer ver o lúcifer apitando seus jogos, menos Andrei da Silva e Silva, o melhior do Pará, porque é estigmatizado como torcedor que chora quando o Remo perde. Mentira ou verdade, o PSC nunca se deu bem quando ele apita os jogos do bicola. A última foi a virada do Cametá prá cima do Papão pelo campeonato regional deste ano. Quem não lembra?

E os do interior vão continuar trazendo árbitros de fora para apitarem seus jogos contra CR e PSC. Aguardem! O PSC quer o tri; o Remo o título da temporada prá buscar participações em competições nacionais e o interior a descentralização de títulos belenenses através da dupla RE-PA. E este blogueiro passatempo igual ao "Velho do Restelo", personagem de Camões em OS LUSÍADAS.
É o que há!

Um comentário:

  1. Lamentavelmente, remo e paysandu inciarão 2011 de forma melancólica, sem passar perspectivas a seus torcedores. Pode perguntar a qualquer um na rua. Ninguém acredita numa boa performance desses times em 2011. É claro: entra e sai diretoria, passa o tempo, mas os erros se repetem insistentemente. Continuam a chegar os jogadores inexpressivos. A imprensa sabe perfeitamente que não darão certo, no entanto prefere o discurso hipócrita do "vamos aguardar". Só restam mesmo a remo e Paysandu os famigerados BASTIDORES, a única coisa que os mantém de pé. Que seria deles sem os erros de arbitragem? Com árbitros sérios, dificilmente ganhariam títulos. A bronca do Paysandu com o Andrei ocorre porque o mesmo apita sério, não rouba como os outros costumam fazer. Daí as reclamações de que dá "azar". Mentira. Nossos clubes não sabem jogar sem favorecimento. Duvida? Veja seu desempenho nos campeonatos brasileiros!

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