quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

OS FATOS: BONS E RUINS.


Com nove títulos, o Papão é o papa títulos da década.

O CR conquistou cinco: quatro regionais (2003, 2004, 2007 e 2008) e um nacional, o da série C de 2005.

Nos últimos dois anos o Filho da Glória e do Triunfo não tem participado da Copa do Brasil e vive aos trancos e barrancos na D. Foi derrotado por clubes inexpressivos, como o Vila Aurora. E pior: dentro de casa.

As opiniões são diversas sobre o mais importante acontecimento desta primeira década e o fato que deixou muitos desportistas tristes.

Na postagem de ontem – DAS GLÓRIAS À SELVA ESCURA -, em que este blogueiro passatempo traduz as opiniões de Juca Kfouri, à do Agripino Furtado, à de Guarani Jr, e à do próprio Blogueiro, fica claro que o PSC deu muitas glórias ao futebol paraense, mas causou, também, enésimas contrariedades aos seus torcedores.

A propósito da matéria, Orlando Reis, blogonauta, manda-me “emeio”, dizendo-se torcedor da Tuna Luso Brasileira e reclama da minha falta de sensibilidade para com os assuntos relacionados à bicampeã brasileira:

“Zé, sou teu ouvinte e agora teu leitor através do teu blogue e gosto de ouvi-lo e lê-lo, mas não concordo com alguns dos teus posicionamentos como este de que a maior glória do futebol paraense, na década, foi a Vitória do PSC sobre o Cruzeiro que lhe deu a Copa dos Clubes Campeões. Prá mim o surgimento do Ganso para o futebol brasileiro foi o maior acontecimento da década. Como a ideia do pai da governadora Ana Júlia Carepa, o Dr. Artur Carepa, em pedir à filha uma ajuda ao CR, que ela resolveu beneficiar todos os clubes que participam do campeonato paraense. E a minha tristeza foi ver a minha Tuna de fora do campeonato estadual desde 2008, com a péssima administração do teu confrade Marcos Moraes (ele é jornalista). Domingo a Tuna voltou a me dá alegria. Obrigado.”

É pertinente o posicionamento do Orlando; e agradeço pela crítica, e embora tenha discordado da aplicação de verba pública em clubes de futebol, o que seria do campeonato paraense se não fosse à parceria com o governo do Estado, que banca passagens e hospedagens dos times?

Orlando, você lembrou muito bem: foi sim o Artur Carepa, pai da governadora Ana Júlia, que vivia a apoquentar a vida da filha para que ela, através do Estado, dessa uma ajuda financeira ao CR. Então, ela resolveu atender ao pai, estendendo o benefício através de contrato de patrocínio com as agremiações. É uma das marcas do governo que termina dia 31.

Penso que a década se vai e, ao apagar das luzes, dois fatos importantes pra começarmos muitíssimo bem os próximos dez anos: o apoio do governador Simão Jatene ao esporte paraense e o retorno da Tuna Luso Brasileira ao campeonato paraense.
É o que há!

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