segunda-feira, 26 de abril de 2010

A ARBITRAGEM PARAENSE E A DESCONFIANÇA

A arbitragem paraense nos últimos 20 anos não tem merecido a credibilidade dos dirigentes de CR e PSC, e agora dos chamados emergentes - Águia e São Raimundo.
A desconfiança tem um quê: é que num passado não muito distante alguns apitadores faziam acertos excusos com alguns intermediários dos dirigentes, se vendendo a troco de teclado, de pneu para carro e importâncias em dinheiro.
O ex-coordenador da arbitragem paraense, o Lenilson, quando exercia a atividade, num jogo em Marabá, no hotel, um dos seus assistentes chegou junto dele, e disse: "Lenilson, tenho uma "babinha" pra ti favorecer o jogo para o Águia". "Sai daqui que quando chegar em Belém vou te denunciar para o Chico Nunes." O lenilson está aí vivinho da silva...e o pilantra do bandeirinha escafedeu-se.
Numa noite de sexta-feira de 2008 no Onze Janelas o ex-presidente do Águia, o hoje deputado João Salame, disse e não pediu segredo que tem apitador desonesto no Pará.
Fernandinho Guimarães e Olívio Câmara lá estavam e ouviram o que disse o político.
Em Belém, Vila Olímpica, 29.08.2007, TLB 1 X 1 RIO BRANCO, jogo válido pela série C,a Tuna precisava da vitória prá seguir em frente na competição, o árbitro roraimense Françoa Fernandes da Silva pediu R$ 12.000, através de um dos seus assistentes,para dá a vitória ao time tunante, que tinha como presidente o empresário Marcos Moraes, e o diretor Paulo Silva, que foi ao encontro do intermediário no estacionamento do FORMOSA, da Duque. Em comum havia a pequenez...
Tanto o Françoa como o assistente foram defenestrados do quadro nacional.
Hoje, infelizmente, a arbitragem paraense é estigmatizada por esse passado negro, mas se não há árbitros deseonestos, existem àqueles que os cartolas descobrem suas paixões clubísticas, nem que seja associado a um parente importante, como é o caso do jovem Andrei, que está "tatuado" como remista para os bicolores, porque o pai famoso, o radialista Ailton Silva, é torcedor do CR declarado.
Andrei Silva e Silva foi o pivô da saída do Lenilson da coordenação da arbitragem porque este o escalou para ser um dos assistente do primeiro RE-PA deste ano. Ricardo Rezende fez o Zé Ãngelo sacá-lo da escala e aí começou a desgraça do Lenilson.
Para surpresa de todos o Andrei aparece na escala para comandar Cametá e PSC e o seu trabalho influenciou no resultado da partida. Diz-que os dirigentes bicolores, devido aos apelos do José Guilhermino de Abreu, haviam dado uma oportunidade...
Mas, pelo que se comenta nos arraias bicolores, o PSC vai oficiar à FPF que não mais o escale para jogos do Papão. Ele pode ser remista, mas não é desonesto. É o que há!

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