quarta-feira, 7 de abril de 2010

MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO

Três dias antes do primeiro RE-PA do campeonato paraense, no dia 7 de fevereiro, os representantes de PSC e CR foram à Federação para a escolha da arbitragem. Pelo PSC, Ricardo Rezende, e pelo Remo, Júlio Lima. O Lenilson Pedro Paulo de Alcântara, coordenador da comissão de arbitragem paraense, procedeu o sorteio e o escolhido foi o paulista Wilson Luiz Seneme. Até aí tudo bem, se não fosse a indicação de um quinto árbitro conforme desejo do Lenilson.
Quando Ricardo Rezende ia deixando a casa, um “fififi”, que vive dentro da FPF, avisou o Popó que o Lenilson escalou Andrei Silva para ser o quinto árbitro. O representante do PSC voltou à sala da Comissão e pediu a escala completa e quando constatou a presença do jovem apitador, pediu ao Lenilson que substituísse o árbitro, no que não foi atendido. “Aqui quem manda é eu e o Andrei vai fazer parte do quinteto”, disse Lenilson, e o Ricardo subiu e foi à sala do vice-presidente da FPF, José Ângelo.
Passado alguns minutos, o Zé desceu e foi ter com o Lenilson, que retirou o nome do Andrei da escala daquele RE-PA, sem explicações.
No bar dos Traíras, aonde tomou um suco de maracujá, Ricardo Rezende disse que o Lenilson não teria futuro como coordenador da arbitragem paraense. E não teve porque bateu de frente com uma das “locomotivas” do futebol profissional do Pará.
Zé Ângelo é um homem metódico que não age sem antes pensar e com fidelidade canina aos amigos, principalmente àqueles oriundos da Assembléia Paraense, e aceitou ser um dos vices do Nunes, sem antes expor seu pensamento ao presidente da FPF, que está disposto a acatar as mudanças que começou com o Lenilson e que outras virão por aí. Tem gente na tesouraria da FPF sentindo o cheiro da perpétua.
Com relação aos representantes de CR e PSC , há uma diferença abissal de postura e conduta entre Ricardo Rezende e Júlio Lima. Coitado do Remo!

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