sábado, 29 de maio de 2010

O CAMPEÃO E A SEPARAÇÃO

Leio e ouço teóricos abordando sobre jogo de futebol em campo com as dimensões minimas: 90x45. A bola parada é a grande arma para quem sabe cobrar faltas com maestria? Em parte é. Mas, não é o essencial prá decidir quem é quem numa partidade futebol.
Num jogo, como o deste domingo, em Marabá, entre Águia e Paysandu, penso, que o fator decisivo é a diferença que um ou outro jogador fará ou a marcação implacável que o PSC terá que fazer sobre o Águia e vice-versa; o PSC não pode deixar os jogadores do Águia pensarem, já que eles estão acostumados a treinar e a jogar - eles conhecem o caminho do gol. O Charles Guerreiro, se bem viu a fita da partida éntre Águia e CR, já deve ter intuído na cuca dos seus jogadores que deixar o Águia jogar, como aconteceu com o Remo, pode ser fatal.
O PSC não contará com Fabrício, que é o cabeça pensante do time e que faz a bola chegar redondinha nos pés dos companheiros de frente; mas, terá Alexandre, William e Jesiel que poderão tocar a bola com eficiência, além de Moisés, que é atacante técnico.
O João Galvão, contra o CR, fez do Diego Biro segundo volante e liberou o Soares, que não deixou o time do Giba pensar.
O técnico do Águia tem um jogador que poderá reaparecer no time: Rodrigo. É bom e sabe o que faz com a bola nos pés.
Campo reduzido, esquema tático, bola parada, pode resolver em parte, mas acima de tudo isso está a habilidade de quem sabe fazer acontecer. Quanto menor o campo, melhor para o jogador técnico. Ele, somente ele, pode destruir com qualquer esquema tático. O Charles Guerreiro tem a oportunidade de mostrar para este blogueiro passatempo que sabe fazer "leitura" de futebol.
Se o Águia for campeão, será mais um motivo - e que motivo - prá àquele povo lutar pela idéia separatista.
É o que há!

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