segunda-feira, 21 de junho de 2010
AGRIPINO FURTADO, O ICÔNICO REPÓRTER
Ele vendia picolé nos campos de futebol quando se cruzou com Jurandir Bonifácio, em 1973, no Baenão, e em conversa com o consagradíssimo Juruca falou do sonho de ser repórter esportivo.
Jurandir acreditou nele e depois de varias apresentações, Agripino chegou aos corredores da Rádio Marajoara e em 73 começou a trabalhar como setorista da emissora na Vila Olímpica, e em 1974 chegou a Curuzu, onde se encontra até hoje, empunhando o microfone da Rádio Liberal-AM.
Agripino deixou na década de 80 a UFPA para se dedicar a profissão e assim acompanhar o PSC pelos campos de Brasil.
Ele é o mais icônico repórter esportivo brasileiro pela aplicação profissional. Não fez e nunca fará a linha dos chamados "propagandistas" do rádio, permanecendo com sua postura sacerdotal.
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Zeca, parabéns pela feliz lembrança do nome deste grande homem e repórter setorista.
ResponderExcluirHoje, o "Negão" (maneira carinhosa de chamá-lo e sem qualquer conotação racista), é o melhor e o mais bem informado repórter setorista do Pará. Quiçá do Norte-Nordeste do Brasil, além de profundo conhecedor das coisas ligadas ao futebol, dentro e fora das quatro linhas. Ele é praticamente uma enciclopédia ambulante sobre o futebol paraense. Experimente perguntar qualquer coisa sobre algum time, alguma escalação ou algum jogador que já passou por estas bandas, desde tempos remotos. Muito difícil o "Negão" não saber.
Parabéns Agripino.
Você é um exemplo a ser seguido por todos aqueles que pretendem enveredar por este caminho e, para aqueles que já estão nesta trilha, uma demonstração explícita de integridade, competência e honestidade com o seu público ouvinte.
Álvaro Grego Junior