sexta-feira, 4 de junho de 2010

A DIFERENÇA

"Quem não sabe o que procura, não identifica o que encontrar". A expressão é de autoria do senador americano Claud Bernard.
Embasado neste axioma filosófico, o árbitro da partida decisiva do campeonato paraense, entre PSC X ÁGUIA, domingo, no Mangueirão, demonstra não ser um homem amorfo. Ele não é frouxo e diz o que pensa e o que sabe. Ele não é indefinido.
Assim sendo, denunciou os árbitros corruptos que agiam dentro da Federação Paranaense de Futebol, fabricando resultados, conforme desejo dos cartolas desonestos.
Ele tem 34 anos de idade, 1.81m, 87kg,é gaúcho da cidade de Erval Grande; graduado em educação física, mestre em "Estudo Comparativo entre os testes da FIFA e as suas exigências físicas do árbitro de futebol no campo de jogo", e, recentemente, doutorou-se em educação física. Não é embusteiro, empírico. É estudioso. Ele é Evandro Rogério Roman, que aqui esteve no dia 14 de março, apitando CR 4 X 2 PSC.
Taí um exemplo aos nossos árbitros "rabos-de-cabra", que, com todo respeito, quando indagados sobre o que fazem na vida respondem: "Sou autônomo", "motorista particular", "agente de saúde", "taxista". Vai ganhar de quem?
Não basta conhecer as 17 regras de futebol. Tem que estudar, estudar e estudar constantemente.
O árbitro de futebol é uma figura pública e tem que se preparar fisicamente e intelectualmente.
Aliás, em todas as atividades humanas "quem não se prepara, se atrapalha".
Não é só na arbitragem do Pará que tem "rabo-de-cabra". O rádio paraense está cheio de burros de pai, mãe e tios. Ouçam as concordâncias verbal e nominal desses apedeutas.
É o que há!

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