quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"EU?"

A imprensa esportiva presente à noite de ontem no segundo piso da sede social do CR passou batida quando o presidente Sérgio Cabeça anunciou Ronaldo Passarinho como vice-juridico.

Passarinho estava sentado na primeira fila e quando ouviu seu nome gesticulou com o dedo indicador da mão direito, cutucando no peito e respondendo negativamente com o mesmo dedo, balançando a cabeça, também, de forma negativa. E enfarruscou a cara, ouvindo o presidente dizer: “Se considerem empossados nas suas funções.”

Dito isso, os presentes se levantaram e aplaudiram de pé as posses de Cabeça e Paulo Motta. Mas, Ronaldo Passarinho não palmeou e nem se levantou da cadeira.
Cabeça deixou palco e veio até Ronaldo Passarinho; o abraçou e cochichou ao seu ouvido direito. Só ouvi sussurros.

Cumprimentos e abraços e o Passarinho amuado. Este blogueiro passatempo igual ao “Velho do Restelo” se aproximou e indagou: “Ronaldo, você foi pegado de surpresa com a indicação para o departamento jurídico do Remo?”
Resposta: “Não. Não vou criar nenhuma crise, pelo Amor de Deus, o que houve é que eu tinha dito ao presidente que vou trazer um grupo de advogados, todos jovens prá trabalhar no Remo e um deles seria o vice-jurídico, mas não importa cargo. Eu não preciso de cargo para trabalhar pelo Remo. E vou dizer prá você os nomes dos advogados que vão defender o CR: Sérgio Oliva Reis, Ângelo Carrascosa, Celso Oliveira e Djalma Chaves.”

Amaro Klautau não compareceu à posse de Cabeça e Paulo Motta e comentava-se à boca pequena nos círculos de “cardeais” que administrativamente o Remo é uma “caixa preta”.

ZÉ DO BOI

A jornalista Adelaide Oliveira vai comandar a FUNTELPA. É diplomada e já trabalhou na TV por mais de uma década, e quando a petezada chegou à Fundação mandou embora, juntamente com jornalistas e radialistas de primeira grandeza: Celso Freire, Frank Souza, Ronald Pastor e outros.
O secretário de Comunicação, Ney Messias, ao ser empossado disse que estava procurando um nome “técnico” para comandar a FUNTELPA, pois que no governo Simão Jatene não tem “Zé do boi”.

Indagado sobre a personagem, Messias a definiu: “O Zé do Boi é aquele cara que carrega faixa, que é prestativo, mas só sabe fazer isso; não tem competência para administrar um órgão. Na FUNTELPA o governador pretende colocar gente que seja da área e com conhecimento de causa. Chega de Zé do boi! ’”

MINHA OPINIÃO

Ney Messias, Guarany Jr e Francisco César (O astro) são profundos conhecedores de rádio. Digo por que com eles trabalhei e aprendi muito sob o comando dessas feras, e Ney tem suas razões.

O rádio AM, em Belém, vive um obscurantismo total. Quem o ouve, diariamente, fica estupefato com as “preciosidades” que são ditas em reportagens jornalísticas, e o que mais preocupa é que não há sensibilidade daqueles que deveriam zelar pela imagem da(s) emissora(s). O “QI” é o que vale e alguns indicam prá se salvar das obrigações sociais com seus ex-funcionários, indicando “proficionais” que nunca sentaram num banco de escola e muito menos encararam um computador ou microfone de rádio. “Enganaram o diretor e ‘roubaram’ os donos da rádio”. São esses que pagam salários de despreparados. Não são profissionais do ramo e nem têm futuro porque são burros de pai e mãe. O burro não lê, não estuda.

O momento é tão grave no rádio belenense que uma “repórter” foi contratada na esperança de se tornar em pouco tempo a revelação (Tem voz agradável), mas foi só decepção: foi testada em campo de futebol, não soube fazer reportagens e nem ponta de gol. Numas das reportagens anunciou: “O árbitro vai dá três minutos de silêncio.”

A coordenação vendo que não tinha futuro como repórter, a colocou na produção da equipe. Só sabe copiar sites esportivos. Na apresentação de um dos programas da emissora disse: “Fazem três anos que o Águia de Marabá bate na trave.”

Gramaticalmente, não sabe o elementar: o verbo FAZER no sentido de tempo é impessoal. É a praga do “apadrinhamento” ou interesse pessoal? Tem gente que só pensa em se dar bem e que se dane a empresa.

“Os corpos não foram ‘indentificados’”, “Encontraram o ‘feto de uma criança’”, “vida ‘pregueça’”, “Trânsito ‘lento e congestionado’ na Almirante Barroso”, “Capitão de ‘frangata’”, “Saí Torror e entra ‘Edkreber”, “Paramáribo”, “maiores detalhes” (como se” detalhe”fosse medido)

São frases ditas diariamente no rádio e quem deveria chamar a atenção, “abana o carvão”. Pobre rádio. Ou coitado dos donos que não sabem que esses “proficionais” (que guardam escalas de serviços), vão bater na “casa do índio”. E levam uma “babinha.”

Tenho saudades do rádio de Edir Proença, Jaime Bastos, professor Luís Euclides, José Guilherme, José Maria Simões e Grimoaldo Soares que quando ouviam a rapaziada falando errado os chamavam para uma conversa de pé de ouvido. Se incorressem com as lambanças – R-u-ru-a!

Os donos de rádios, em Belém, deveriam ouvir suas emissoras!...O que não fazem. E este blogueiro passatempo é um FDP porque tenho a coragem de denunciar este tipo de “proficionais.”

Dou uma dica: Contratem urgentemente o professor Luís Euclides para ministrar aulas de concordâncias verbal e nominal nas redações de algumas emissoras de rádio em Belém.

PS: Obrigado ao consagradíssimo e respeitado advogado Jorge Borba pelas visitas.
É o que há!

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