domingo, 9 de janeiro de 2011

O PULO DO GATO


MÁ FÉ OU APLICAÇÃO?
No dia 20.12.2010 a SEFIN (Secretaria de Finanças do Estado do Pará) depositou na conta corrente: 3016978 – banco: 037 – agência: 00025 – a importância de R$ 528.712,05 referente ao pagamento da última parcela de transmissão de sons e imagens dos jogos do campeonato paraense de 2010, às 10h32, pela funcionária da SEFA Margarete Gomes Neves.
O que causa espécie é que o CR recebeu sua cota no dia 23, e o PSC, depois de algumas idas e vindas do funcionário conhecido por Maxixão à tesouraria da FPF, pegou o cheque dois dias antes de terminar 2010.
Uma das alegações da maior “ratazana” do futebol paraense – Guilherme Salse – é que a SEFA fez o depósito na conta da Federação faltando R$ 8 mil, o que é inverdade.
Maxixão dizia: “Me dá o que tem aí e depois recebo o resto?”
Para o bom entendedor pingo é letra... Final de ano, 13º salário, dois ou três dias de aplicação é o suficiente prá se ganhar uma “babinha”.
No novo contrato que os clubes devem assinar para a temporada 2011 com a FUNTELPA, a FPF deveria ficar de fora e deixar que os clubes dessem seus jeitos para receber. Pelo menos é o desejo do Nunes, presidente da FPF.

REFÉM
O presidente do PSC, Luís Omar, e o Sandro Goiano, cumprimentaram-se na manhã de ontem, sábado, no pátio da concentração do clube, na Curuzu, e este blogueiro passatempo lá estava, esperando a saída do Wânderson, que foi contratado.
- Sandro, posso sentar aqui ao seu lado para bater um papo com você? – Indagou o blogueiro.
- Prá quê? – indagou o jogador.
-Prá fazer uma “sonora” para o Bola na Área da Rádio Liberal – respondeu o repórter.
-Não. Não quero falar! Respondeu de forma trombuda Sandro, que permaneceu sentado(foto) em um dos degraus da entrada do restaurante da concentração.
A bem da verdade, Luís Omar está nas mãos do jogador porque dias antes do jogo contra o Salgueiro,que a Curuzu vivia a euforia do acesso à segunda divisão, o presidente renovou o contrato do jogador por R$ 50 mil/mês, com duração de um ano.
Agora, como o acesso não veio, o presidente se arrependeu e não pretende pagar o que está assinado. Foi uma das lambanças do Luís Omar...

702 ou 707?
PSC e CR voltam a cruzar os bigodes pela terceira vez- em toda história do maior clássico da Amazônia- pela terceira vez em gramados paramaribenhos.
Segundo o historiador Ferreira da Costa e confirmado pelo ex-empresário Francisco Meireles, que foi quem intermediou os jogos, o primeiro RE-PA internacional aconteceu no dia 03.02.10977 e o resultado foi 1 x 1.
O segundo aconteceu sete anos depois: 06.05.1984 e o Leão azul ganhou de 3 x 2.
Em Belém há uma perlenga entre o jornalista, historiador esportivo e bicolor Ferreira da Costa e o professor, bancário e Estatístico Orlando Rufeil: àquele, que já lançou livro sobre a história do RE-PA, afirma que são 707 encontros, enquanto que este, que ainda não lançou sua obra , mostra que são 702.
A imprensa esportiva paraense, usando critério corporativista, prefere os números do Ferreira, enquanto que os do Rufeil são relegados, mesmo porque ele só fala e o verbo o vento leva. Seria de bom alvitre que o professor de Estatística lançasse seus levantamentos sobre o dérbi amazônico.
A história do RE-PA, do Ferreira da Costa, que eu li, é de fancaria.

10 X 200= 20.000
Ferreira da Costa é o presidente da ACLEP – Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará - e que transformou a imensa área da sede campestre em estacionamento do Forró do Sítio, cobrando R$ 10.00 de cada carro. Há noite que mais de 200 carros passam pelo portão da sede da entidade. E quem fica com a “baba”? É por isso que ele não quer largar o osso. É uma nhanha!

MUÇUM ENSABOADO
Se o vice-presidente da FPF, José Ângelo, foi o peixe liso da semana retrasada, o ex-presidente do CR, Amaro Klautau foi o da semana que passou.
Misto de educado, humilde e probo, este tipo, que vive enfronhado nos meandros do futebol profissional do Pará, não mete a mão no bolso, não dá uma “ana” prá ninguém, mas é generalista em ideias e adora fazer benfeitoria com o dinheiro dos outros.
Amaro, depois da decepção que foi a venda do Baenão, deixou o clube pela porta dos fundos, não comparecendo a posse do Cabeça e a sede pior que paneiro: só goteira.

LEVADO A BRECA
No dia 4 de dezembro do ano passado este blogueiro passatempo postou sobre o Mangueirão: “Vi Mangueirão imundo; sujeira em todos os cantos; passarinhos mortos nas escadarias que dão acesso às cabines de imprensa; portas arrebentadas e um estádio caraquento.” Foi no dia da decisão do sub 18, entre CR e PSC, que o Remo foi campeão.
Passados 36 dias, Sahid Xerfan, o novo Secretário de Esporte e Lazer, veio a público anunciar o que este blogue se antecipara sobre o estado lastimável da nossa principal praça de esporte.
Placar eletrônico e catracas obsoletos e gramado e infra-estrutura hidráulica comprometidos por falta de manutenção. A única benfeitoria que a petezada fez ao Mangueirão foi a placa no pórtico da Augusto Montenegro, fazendo justiça ao verdadeiro nome do estádio: “Praça do Estado – Estádio Olímpico do Pará – “Edgard Proença”.O governo "Almir Gabriel" tinha ojeriza a este nome. Não sei o porquê.

ZÉ DO BOI
O Secretário de Comunicação do novo governo do Pará, o competentíssimo Ney Messias, definiu àqueles que comandavam a FUNTELPA como o Zé do Boi(sujeito prestativo, humilde, bajulador, mas que só sabe carregar faixa). Pior que este tipo é o que acontece hoje em certas redações de emissoras AM, em Belem: tem "proficional" que não sabe digitar(cata milho diante da tecla do computador), não sabe o que é reportagem, não sabe como se inícia um bilhete e o pior: não tem conhecimento gramatical. Uns são humildes, outros nem tanto: andam empaletozados, posudos, esbanjando soberbice. É a praga do "apadrinhamento" que não vê competência e sim subserviência.
Enganaram o diretor que é um ser humano de fina plumagem e "roubam" os donos da rádio, que pagam salários para despreparado(a)s de pai e mãe.
Atenção! Quem avisa amigo é: tem embusteiro(a) guardando escalas de serviço que são públicadas em jornal para depois ir à casa do ínido e meter tudão...
É o que há!

2 comentários:

  1. CARO jornalista José Maria,
    SOU paraense, torcedor do Remo, e moro atualmente no Paraná.
    COLECIONO pesquisas sobre o maior clássico do mundo, o Remo e Paysandu.
    ANTES do Ferreira da Costa, eu já pesquisava e até 1991 tinha uma pesquisa de J. Lynch (acho que já falecido) sobre o clássico. De lá para cá, acompanho diariamente.
    É ERRADO, na minha opinião, dizer que Remo e Paysandu jogaram 707 vezes. DESSES 707, 7 jogos não existiram de fato (bola rolando), apesar de previstos (foram WO em que um deles não apareceu a campo, daí não se falar em jogo). Outros 3 jogos, pelo menos, foram festivos, desses em que as regras da International Board foram totalmente rasgadas. SE a gente considerar isso, daqui a pouco vão contar até os jogos de pelada.
    A SERIEDADE da estatística é importante para a homologação pelo GUINESS BOOK!
    Um grande abraço. Meu pai - Seu Manoel Valentim - é seu ouvinte assíduo.

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  2. RESUMINDO: os números pesquisados por Ruffeil estão mais próximos da realidade que os de F. da Costa. 702 ou 697 ainda são números expressivos, dos quais devemos nos orgulhar.
    NÃO precisam ser engordados. Os WO - exceto aqueles interrompidos por alguma razão - valeram apenas para efeito do campeonato ou torneio em questão, mas não há como se falar em que 'aconteceram 707 Re-PA'.
    Grato!

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