O Paysandu deve vender parte dos direitos federativos dos jogadores sub-18 Djalminha, meia-esquerda; Luan, atacante, e Picaxú, lateral-direito que estão atuando pelo Papãozinho na Copinha Paulista deste ano. As atuações desses jogadores têm atraída a atenção dos empresários e seus olheiros.
Nada contra a venda ou empréstimo desses jogadores, o estranho é que o clube não aproveita esses meninos no time titular e contrata atletas acima de 30 anos para a campanha do Parazão/2011: Vânderson (31), Alex Oliveira (36) para se juntar ao Sandro Goiano que, também, tem 36.
Ao ser indagado por este blogueiro passatempo o porquê da sua saída do Vitória (BA), Vânderson respondeu: “Eles que não me quiseram. O Antônio Lopes foi contratado e mandou me dispensar”.
Ao que parece, os dirigentes bicolores são desmemoriados: a peia(prá lembrar o saudoso Werneck) que o time do Paysandu levou do Salgueiro dentro da Curuzu, jogando às 10h, com um meio-campo formado por Sandro Goiano, Fabrício, Tácio e Marquinho. Desses, só Marquinho se salvou. Quem não lembra?
Penso que o Remo está no caminho certo: pode até contratar pernas de pau, mas são jovens e a média de idade do time do Leão Azul, que ontem em Paramaribo tecnicamente foi melhor que o Paysandu, é de 27 anos.
Fininho, que foi o destaque da Tuna na fase classificatória, tem 24; Luís André, 23, e Ramon, 22. São jogadores que darão equilíbrio ao meio-campo remista. Vi Fininho jogar pela Tuna e gostei da visibilidade que ele tem de jogo e o espaço de campo que domina: a intermediária de ponta a ponta. Não vai ser fácil para os adversários porque ele é criativo.
Nada contra jogador de idade acima dos 30, porém eles não terão o mesmo tônus (força ou energia) de atletas que estão na faixa dos 20 anos de idade para disputar um campeonato em campos encharcados ou uma “lua bochechuda” que faz rachar os miolos.
Hoje, o futebol é arquitetado no meio-campo. Estrategicamente, é nessa faixa de gramado que se decide um jogo de futebol, e quem tem jogadores novos e talentosos tem chances de vencer a partida.
É o que há!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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