O Baenão deveria ser vendido no dia 23 de setembro de 2010. Não mudou de dono porque os compradores – AGRE E LEAL MOREIRA – não compareceram prá sacramentar a negociação, deixando a magistrada Ida Selene, titular da 13ª Vara do Trabalho, desolada. Ela que jurava de pé junto que o Baenão estava vendido.
À tarde de ontem fui ao Baenão e o vi todo pintado, uma imensa bandeira azulina tremulando no alto da arquibancada da “Rômulo Maiorana”, gramado recuperado, funcionários, diretores e o presidente Sérgio Cabeça trabalhando a fim de deixar o centenário estádio remista nos trinques para o torcedor que começou a chegar por volta das 18h.
A alegria era geral entre os técnicos de rádio e TV. Esses que chegam cedo ao estádio a fim de montar equipamentos para que os narradores, repórteres e comentaristas desenvolvam suas atividades. “É bom está de volta ao Baenão. Agora, só espero que o Remo vença”, palavras do técnico Nardino Pantoja da Rádio Liberal-AM.
O advogado e jornalista Hamilton Gualberto, o Crítico dos Críticos, no microfone da Rádio Liberal, disse está emocionado ao voltar a trabalhar no Baenão. E o diretor de futebol do CR, Rafael Levy, reconheceu a determinação do jornalista que afirmava nos microfones da Liberal: “O Baenão não está vendido”.
A galera chega e vai procurando seus lugares; arquibancadas e cadeiras teitei e o time entra em campo: delírio da torcida!
O Remo começa a mil, não dando espaço para o time do São Raimundo; tem domínio de campo e o dono da bola é Tiago Marabá. Foi ele que aos 30 cruzou para a área do Pantera e Marlon se antecipou aos zagueiros e aos 31’, de cabeça, fez 1 x 0 Remo. Termina o primeiro tempo.
São Raimundo começa o segundo tempo pressionando, mas o time santareno é grande na compleição física e pequeno no toque de bola. O Remo estava determinado a ir à forra dos dois anos anteriores: com Marlon e Tiago Marabá recuando, marcando e atacando na hora certa foi impossível para os defensores de o São Raimundo conterem as ações desses dois jogadores que já são antes de ser.
Helsinho, lateral-direito, acompanha a jogada que começa com Marlon, pela lateral-esquerda, e ao levantar a cabeça percebeu que o Helsinho entrava pelo meio: Marlon cruza e Helsinho de carrinho faz 2 x 0.
A consagração chegou aos 40 quando Sã, de cabeça, marcou 3 x 0, aproveitando cobrança de escanteio de Marlon.
Por jogada violenta, aos 43, Jardel foi expulso pelo árbitro Joelson Silva dos Santos, que se houve muito bem à frente do jogo. Valeu.
São Raimundo foi atropelado pela espetacularização do novo time remista.
É o que há!
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Um replay do que se viu no ano passado na estréia contra o Ananindeua, em enganosos 6 x 0. Na ocasião foi feito o mesmo carnaval de agora. Os jogadores do Remo eram craques e isso e aquilo... Depois viu-se como todos estavam iludidos. O São Raimundo, todos viram, foi uma nulidade em campo. O Remo começou o campeonato e vai terminar como no ano passado.
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