Desde "piqueno" que ouço esse velho adágio popular que dá título a este texto. Mas os dirigentes de CR e PSC fazem que não conhecem ou têm ouvidos de mercadores. Penso ser uma baita sacanagem.
Na década de 80 o Remo teve um treinador que quando era convidado para ir à sede receber vencimentos, ele perguntava: "Pagaram os funcionários do Baenão?" Se a resposta fosse positiva, ele recebia a "baba"; se negativa, ele mandava, com o valor dos seus vencimentos, pagar porteiros, vigias, zeladores, lavadeiras e cozinheiras e o seu ficava para depois. O nome dele: Carlinho. Tinha(ou tem) medo de praga de pobre.
Ele tem fama de macambúzio, nojento,mas é adorado na Curuzu pelos funcionários: Givanildo Oliveira. Primeiro os funcionários, depois ele e a sua comissão técnica."O pessoal que nos dá sustentação tem que estar sorrindo, do contrario vai jogar praga e aí nada dá certo", dizia Givanildo.
Na quinta-feira anunciaram que pagariam o resto do 13º salário dos funcionários da Curuzu, na sexta. E neste dia todos na Curuzu e lá ficaram até às 18h e nem satisfação. Teve gente que deixou o local de trabalho chorando sem ter o que levar para casa. É maldade!
Os treinadores de CR e PSC receberam seus vencimentos. O do PSC foi passar natal e fim de ano na Maravilhosa, ao lado da gostosinha e dos filhos, com dinheiro no bolso.
Se no Remo ninguém recebeu, no PSC tem um agravante: a discriminação que há com os funcionários da Curuzu. Os da sede receberam décimo-terceiro depois da derrota do PSC para o Salgueiro, o que significa dizer que o dinheiro saiu da cota do PSC. E por que não pagaram os do estádio? É ser desumano o diretor administrativo da sede social do PSC. Infelizmente, não sei o nome desse indigesto...
Na Curuzu e no Baenão, em vez de sorriso, choro!
É o que há!
domingo, 2 de janeiro de 2011
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