Ao ver todos os dirigentes de clubes do Rio, São Paulo e Rio grande do sul, concedendo entrevistas percebo, além de um profissionalismo tamanho, que todos os mesmos são executivos, administram seus clubes de uma forma séria e empresarial, aparecem em entrevistas sempre usando traje passeio completo, se isto tem haver com administração ou não, não entro no mérito entretanto causar impacto causa. Ninguém usa um traje passeio só para dar entrevista, então supõem-se que logo após a entrevista voltem a sua empresa ou seus determinados cargos de origem. Já as aparências de nossos dirigentes, por si só, já dizem tudo, tomando um aperitivo, fumando um cigarro ou mesmo mascando chicletes, isto posto não é de se estranhar que ao darem entrevistas após assembléias gerais ou eleições as tantas da madrugada, fazendo que jornais circulem com notícias que logo no seguinte dia são desmentidas fazendo com que o trabalho da imprensa que ali ficou até altas horas da madrugada de nada tenha valido.
É humanamente impossível sentar com uma bermuda branca em nossos três estádios de futebol. Também é humanamente impossível que uma senhorita ou uma adolescente use um banheiro nos estádios de Remo e Paysandu.Quando eu tinha 6 anos meu pai levou-me ao campo pela primeira vez, ao espetáculo futebolístico, Paysandu e Sampaio Correa, entrou em campo como salvação da lavoura um atleta de codinome Zé Augusto, e hoje com 17 anos e pré-universitário, vejo meu clube assinar com o mesmo para mais uma temporada.Hoje o futebol é feito de talento,preparo físico e jovialidade, na contra-mão da história meu clube contrata, atletas balzaquianos que talvez tenham dificuldades até para encontrar escolas,em nosso estado, para matricular seus netos.
Uma federação que é incapaz sequer de ter um veículo próprio que possa auxiliar os clubes quando os mesmos precisarem, não era de se esperar outra coisa, um presidente perpétuo que não se preocupa com a evolução. A imprensa faz seu papel,divulga. Os torcedores ouvem o apelo desta e enchem seus estádios. Não passamos de um regionalismo e das brincadeiras e gozações entre os porteiros , bombonzeiros e ambulantes que militam nas imediações de nossas escolas.
Preâmbulo feito, só não estamos na série z, a última letra do alfabeto por que a mesma não existe. Se uma criança é o futuro de nosso país, a base de um clube de futebol está na sua escolinha. Uma vez isto desrespeitado nossos clubes sem um ct, ou melhor dizendo sem sequer uma academia em sua instalações, enquanto o Internacional futebol clube de Porto Alegre, não tem mais departamento médico e sim de saúde, não temos sequer enfermaria. Não vou me alongar, você como professor tem seus a fazeres, mas é por isso que o décimo terceiro e o mês de dezembro de pessoas honestas e trabalhadoras, não foram pagos por estes dirigentes mencionados no inicio deste texto.
Por enquanto, não tenho pretensões de voltar a um estádio de futebol, só quando aquele que se diz clube agir como profissional.
Sou Paysandu, sou paraense. Não sei até quando vou conviver com tanto amadorismo.
Eliezer Santino Neto, 17 anos, ex-aluno sempre marista, pré-universitário de medicina.
EM CAMPO, O PAYSANDU COMEÇOU BEM
Contra o São Caetano, o Papõazinho, pela Copinha São Paulo, ganhou de 2 x1.
Espera-se que o time principal do Papão tenha o mesmo desempenho em campo paramaribenho à noite de hoje.
É o que há!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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