quinta-feira, 30 de junho de 2011

ALVÍSSARAS!


Ao assumir o CR Sérgio Cabeça se deparou com uma absurdez: o Remo não é dono da sua marca.

O ex-presidente, Amaro Klautau, firmou contrato com a GOL STORY, empresa de Santa Catarina, repassando à contratada todos os direitos de confeccionar e vender camisas, shorts, bonés e souvenires com a marca REMO por dez anos, com a responsabilidade de pagar royalties ao clube de tudo que for vendido numa loja dentro da sede do clube.

Como o clube precisava de dinheiro para reforma do Baenão, a GOL STORY fez antecipação de R$ 60 mil para descontos nos royalties.

Não concordando com o contrato, Cabeça leva o assunto ao vice-jurídico, Ronaldo Passarinho, que entrega o caso ao consagrado e respeitado advogado Jorge Borba (foto), que logo entra na justiça cível paraense com Ação Ordinária de Tutela Antecipada, solicitando ao juiz do feito a rescisão de contrato com a empresa catarinense.

A ação foi muito bem fundamentada e ao juiz coube intimar os representantes da GOL STORY à apresentarem defesa. Não foi preciso!

Rafael Brogni, sócio majoritário da empresa, veio a Belém e à noite de terça-feira reuniu com Sérgio Cabeça e Ronaldo Passarinho, na sede do CR, e, ao final do encontro, "bom para o empresário, ótimo para o Clube do Remo", no dizer de Passarinho.

A essência do novo acordo: 1) - Contrato de cinco anos: 2) - Não haverá pagamentos de royalties; 3) - pagamento de aluguel do espaço usado na sede pela GOL STORY; 4) - Liberação da marca CR.

Por assim dizer, o Remo volta a ter domínio sobre sua marca, e, depois de tantas derrotas, finalmente, uma vitória.
É o que há!

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