sexta-feira, 24 de junho de 2011

HOJE NÃO TEM PILANTRA NO APITO PARAENSE


Desde 2002 pertence ao quadro de árbitros da Federação Paraense de Futebol.

É testemunha de momentos negros da arbitragem paraense e conviveu com árbitros de conduta nebulosa.

Hoje aos 41 anos de idade, homem religioso, casado, pai de dois filhos, vive a fase de ouro do apito paraense: Clauber José Miranda apita a final do Parazão domingo no Mangueirão entre Paysandu e Independente sendo um dos cinco melhores apitadores do Estado.

“Deus reservou este momento prá mim. Eu tive paciência, mas sempre acreditei que um dia pudesse aparecer alguém na Federação que fizesse as reformas necessárias, expurgando do quadro quem não tinha condição de estar no nosso meio. Foi José Ângelo Miranda quem teve essa visão e fez mudanças, confiando no Guilhermino prá comandar a Comissão de Arbitragem do Pará”, disse Clauber José Miranda a este blogueiro à tarde de ontem.

Hoje o apito do Pará tem moral. Os árbitros paraenses não dependem dos favores dos cartolas como acontecia em passada não muito distante, quando apitadores viviam à custa dos dirigentes.

“Zeca, tem pilantra no apito paraense. Eu já comprei e dei pneu de carro para árbitro de futebol”, quem assim falou foi o ex-presidente do Águia de Marabá, hoje deputado estadual, presidente da CPI do Tráfico de Humanos. E tenho testemunhas que ouviram ele falar em uma das mesas do Boteco das Onze Janelas.

Todos esses árbitros patifes, vendilhões saíram do quadro de apitadores da Federação sem serem mandados embora: se mancaram e viram que José Ângelo, Guilhermino, Paulo Romano não iam tolerar desvio de condutas e foram saindo um a um. Alvíssaras!

A geração de apitadores que aí está é pobre financeiramente,uns funcionários públicos,outros de empresas privadas, graduados e estudantes, mas é digna de caráter, e nenhum dirigente, hoje, ousa dizer que o “melhor ponteiro do seu time foi o homem da bandeira” como dizia Miguel Alexandre Pinho.

Meto a mão no fogo pelo novo apito paraense porque não ouço os atuais dirigentes falarem mal dos homens de preto.Há divergências(poucas), mas ninguém diz que "fulando está no bolso de fulano". É um novo empo!
É o que há!Q

2 comentários:

  1. Essas suas mencoes teem e estao contribuindo em muito para esse momento da arbitragem paraense, pois compromete a todos. Essa hora jah era esperada para que o Parah fosse referencia positivamente lah fora. Chega de sermos mencionados de maneira negativa.
    Parabens a voce e a todos da FPF envolvidos neste assunto.

    ResponderExcluir
  2. Um dos fatores para a queda vertiginosa de Remo e Paysandu é justamente a melhoria da arbitragem. Sem as "mãozinhas" dos apitadores, a dupla não consegue ganhar tantos jogos como antigamente...

    ResponderExcluir