sexta-feira, 17 de junho de 2011

TIN-TERRA-VIVO

O Remo era feliz com Raimundo Ribeiro e não sabia.

Não teve presidente mais criticado nos últimos cinco anos no clube (e sacaneado) do que Raimundo Ribeiro.

Criticado porque não rezava na cartilha de alguns “cardeais” que pensam ser “donos” do clube. Excomungado porque não tolerava intrometimento na sua admini8stração e nem tampouco indicação de jogadores partindo de gente que tem tal de agenda maldita.
O ex-presidente bateu de frente com remista do tipo Hilton Moreira um dos “Frankenstein” que vivem dentro do clube.

Sem patrocínio governamental (e os que existiam, de empresas privadas, todos bloqueados pela justiça do trabalho), Raimundo Ribeiro, aos trancos e barrancos, foi bicampeão paraense -2007 e 2008. Ele sofreu mais do que sovaco de aleijado nas bocas e canetas de aluguel de alguns embusteiros radialistas e colunistas esportivos.
Ribeiro deixou o Remo bicampeão paraense e na terceira divisão.

Amaro Klautau assume o clube com a proposta de reengenharia administrativa, porque o seu currículo, como executor do projeto de macrodrenagem do governo Almir Gabriel, o credenciava para tal. Engano! Decepção! Engodo!

Klautau só não foi pior que Tourinho, no Paysandu, porque não vendeu o Baenão por R$ 33 milhões como desejava.

O time de futebol remista não ganhou nada e perde a vaga da terceira divisão para o Águia de Marabá e assisti ao Paysandu ser bicampeão paraense.

Como se não bastasse, Amaro insisti em vender o Baenão por valor vil. Os “cardeais” se unem e o Baenão continua de pé.

“O Baenão não está vendido” (Hamilton Gualberto, advogado e jornalista). “Não vão vender o Baenão” (Benedito Sá). “Duvido que alguém construa um estádio com R$ 18 milhões” (José Brito).Lembram?

Amaro, inobstante a marca de bom administrador público, foi um dos piores presidentes que o Remo teve nos últimos anos. Alguns “apadrinhados” se deram bem, como o engenheiro Sandro Rogério Nogueira Souza Matos, que recebeu R$ 230 mil (dinheiro de emenda parlamentar) para reforma do “Serra Freire” e o ginásio azulino continua fechado, porque o dinheiro foi insuficiente prá concluir a obra.

Souza Matos, engenheiro amigo do Amaro Klautau, está preso acusado de improbidade administrativa na Assembleia Legislativa do Estado do Pará.

À época, Klautau preteriu Max Fernandez, que era diretor de ginásio do Remo, para entregar a “baba” nas mãos do amigo que hoje se sabe ser um corrupto. E por isso está preso.

E o Remo servindo de chacota nas bocas e nas dicas:
- Fulano, tu sabes quem são os patrocinadores do Remo?
- Não! Quem são?
- Tim-Terra-Vivo!

O que deixa este blogueiro apostolado enculcado é que as nossas duas maiores instituições clubísticas vivem empestados de crises financeiras e administrativas e os dirigentes não aprendem a lição.

"Quando você está fracassado,é forçado a ser criativo" (Bill Gates, o homem mais rico do mundo)
É o que há!
É o que há!

Um comentário:

  1. Não tem lugar para dirigente sério no futebol do Pará. É como na política. Quem é honesto não tem vez.

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