segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A AUDÁCIA DO ANJO


Nos últimos dias Antônio Louro tem resolvido alguns problemas financeiros que surgem na Curuzu.

Mandou o “seu” Brás retirar o ônibus que estava atravessado no portão do estádio, tarde da noite, que no dia seguinte pagaria os R$ 2,6 mil que o clube devia. Meteu a mão no bolso e pagou.

Louro resolveu os problemas de Alexandre Fávaro, Josiel e outros jogadores e foi ao Acre comandando a delegação bicolor.

Já critiquei o diretor de futebol do Paysandu por não saber se pronunciar, mas reconheço que ultimamente Antônio Louro tem sido o anjo da guarda do presidente Luís Omar.

Em Rio Branco, na hora do almoço, Louro conversou com o Roberto Fernandes e indagou se o treinador entraria com Welington. “Ele entra jogando”, disse Fernandes.

Quando o Paysandu entrou em campo, Louro não viu Welington no time. Não gostou de ser enganado. Paysandu perdeu de 2 x 1, com Welington, que entrou no segundo tempo, dando o passe para Rafael Oliveira fazer o único gol bicolor.

Em Belém, na segunda-feira, Louro disse ao Luís Omar que Roberto Fernandes não tinha condições de treinar o Paysandu. “Então, manda embora e contrata outro”, disse o presidente.

Imediatamente, na segunda-feira, contrata o amigo Edson Gaúcho e manda ordem de passagem. Roberto Fernandes retorna na terça a Belém, e, pelo telefone, Louro telefona para o treinador e marca encontro na casa deste em Batista Campos. Tudo certo.

Roberto Fernandes telefona pra Louro, querendo marcar o encontro no “ap” do presidente,na Doca. “Não Roberto vamos nos encontrar no teu “ap”, em Batista Campos. “ “Tá certo”, respondeu Fernandes.

No apartamento do treinador, Louro comunica que ele não é mais o técnico do Papão. Há revolta. "Não dá Roberto. Você me disse que entratia com Welington e não entrou", retrucou Louro.

Como entre Roberto Fernandes e o Paysandu não havia contrato, Antônio Louro meteu a mão no bolso e pagou a ele e a sua comissão os dias trabalhados na Curuzu.

O poder de resiliência do Paysandu passou pela ousadia, audácia do “anjo da guarda” do presidente Luís Omar, que desta vez parou prá ouvir o amigo.
É o que há!

Nenhum comentário:

Postar um comentário