Eles são gêmeos. Arrimos de família. O pai abandonou-os ainda pequenos e a mãe lavou roupa, arrumou casas prá dá sustento aos meninos.
Desde pequenos que Blendyson Kleber e Blenyson Kleiton tinham tinos prá bola e um amigo da família viu-os jogando peladas no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua, e aos 14 anos levou-os para a Curuzu.
Passaram pelas bases: sub-15, sub-18, sub-20. Hoje, aos 22 anos, são profissionais, ganhando R$ 5 mil, mas havia três meses que não recebem vencimentos.
Blendyson Kleber é Brayan (lateral-esquerdo) e Blenyson Kleiton é Billy (volante) do Paysandu que na passagem de Sérgio Cosme pelo clube, no início da temporada, foram guindados ao time profissional pela qualidade técnica.
Os irmãos quando foram guindados ao time profissional, o presidente Luis Omar disse que se eles se destacassem, o clube daria um carro para a locomoção casa-clube-casa.
Não deu outra: os irmãos agradaram a chegaram a titularidade no time de Sérgio Cosme.
“Presidente, eu posso escolher o c arro?” Indagou Brayan ao presidente Luís Omar.
Num belo dia o supervisor Carioca e o Fred convidaram Brayan a ir com eles numa revendedora prá ver o carro do seu sonho.
O escolhido foi um semi-novo selta avaliado em R$ 32 mil.
Sérgio Cosme foi embora; os irmãos Brayan e Billy perderam a titularidade no time de Roberto Fernandes e estão jogando no Time Negra. O ex-treinador quis saber quanto o presidente tinha para investir em contratações e não se interessou por Brayan, Billy, Ciro e outros meninos que estão clamando por uma chance.
Ontem este blogueiro conversou com Brayan, que revelou não perder a esperança de ter um carrinho. “Jogador que chegou ontem na Curuzu já anda de carrão dado pelo clube e eu e o meu irmão continuamos indo e vindo prá Curuzu de ‘gol’(grande ônibus lotado).
As más línguas na Curuzu dizem que os irmãos foram rebaixados porque não há interesse do clube em dá o carro prometido. E por que prometeu?
O diretor Antônio Louro confirmou ontem que Brayan e Billy estão nos planos do Edson Gaúcho e voltarão a treinar entre os profissionais.
É o que há!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
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Zeca, com toda a minha sinceridade e diante dos acontecimentos recentes, mesmo tendo sido um sério crítico do Louro num passado recente mas, se ele falou que os irmãos interessam ao Clube e que retornaram, passo a acreditar.
ResponderExcluirHoje eu acredito mais na palavra do Louro que do próprio Presidente Luiz Omar.
Álvaro Grego Junior
Ananindeua - Pará
algregojr@yahoo.com.br