terça-feira, 27 de setembro de 2011

DESTA VEZ SAI O JUÍZADO NOS CAMPOS DE FUTEBOL


Não vai ficar assim, não. O Ministério Público do Estado do Pará vai agir contra os vagabundos que promoveram o pandemônio nos arredores da Curuzu, domingo, 25.

Os confrontos entre as torcidas começaram nas confluências da Rômulo Maiorana e Antônio Baena, onde membros da Remoçada se concentravam para (travestidos de torcedores do América) irem ao estádio do Paysandu, onde promoveriam baderna a fim de prejudicar o bicolor paraense.

Torcedores da Terror Bicolor souberam da armação e partiram para o confronto que resultou em batalha campal em plena Almirante Barroso e que foram contidos pela Polícia Militar.

Os presos foram levados para a Delegacia de São Brás e a delegada de plantão se recusou a indiciá-los, mas depois de muita conversa houve por bem cumprir com que determina a lei.

O Promotor Público Nilton Gurjão (Meio-ambiente), Domingos Sávio (Direitos Constitucionais) e Marco Aurélio (Consumidor) reuniram na manhã de ontem e decidiram convocar Luís Omar, presidente do PSC; o Comandante do Policiamento da Capital, coronel Hilton; a delegada de plantão domingo na DP de São Brás e membros da justiça estadual para decidirem o que fazer com essas torcidas que vivem nas redondezas dos estádios de CR e Paysandu.

“Precisamos instalar logo o juizado do torcedor nos campos de futebol”, revelou o Promotor de Meio-ambiente, Nilton Gurjão (foto).

No PROGRAMA DO TUDÃO, na rádio Marajoara, presidente bicolor, Luís Omar, lamentou os acontecimentos que resultaram em prejuízo financeiro superior a R$ 100 mil ao clube, pois muitos torcedores deixaram de ir a campo, preferindo ficar em casa depois que ouviram pelas rádios o tumulto que estava ocorrendo na Almirante Barroso, esquina da Curuzu.

“Fui convidado e estarei no MP na terça-feira, pedindo providências para identificar e punir esses mal-feitrores do futebol paraense”, sentenciou Omar.

O PSC se precaveu, registrando BO na delegacia de São Brás, mas o árbitro capixaba Pablo dos Santos Alves, 35, comerciante e fomado em educação física, não registrou nada em seu relatório do que ele viu no estádio da Curuzu. Ainda bem!...
É o que há!

Um comentário:

  1. É sabido até pelo concreto das arquibancadas de Baenão e Curuzu que os integrantes dessas facções são beneficiados com a cortesia de ingressos. A pergunta que não pode calar é: quem forneceria os ingressos aos integrantes da Remoçada, para que esta fosse promover tumultos no estádio do Paissandu, ocasionando eventual(ais) perda(s) de mando de campo?

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