sábado, 10 de setembro de 2011

FORÇA E RESILIÊNCIA BICOLOR

Futebol não é ciência exata. Disso todos nós estamos cansados de ouvir. Mas há as condicionantes que as tornam, às vezes, um time ser favorito em relação ao adversário: capacidade técnica dos jogadores, condicionamento físico, torcida e dinheiro no bolso dos atletas.

Há os que dizem que salários atrasados sempre existiram no futebol brasileiro. É verdade. Contudo é preciso dizer que a prática do “bicho”, por vitória, fazia com que os jogadores se desdobrassem campo, e a premiação, em Belém, era recebida no vestiário. Hoje, esta prática foi abolida do futebol, e, consequentemente, o desânimo é total quando os salários estão atrasados. É o caso do Paysandu.

Aí não tem psicólogo que dê jeito num elenco de jogadores desanimados se uns recebem, outros não. Depende da pressão que cada um faz ao seu jeito. Casos de Alexandre Fávaro, Sandro e Josiel, que o Louro resolveu - em parte - os problemas.

O PSC, hoje, precisa de R$ 800 mil prá resolver o problema financeiro com o caríssimo elenco de 31 jogadores e a comissão técnica. “Não temos prá onde correr”, disse o vice-presidente Toninho Assef, que anunciou uma abertura de contra numa agência bancária para que os torcedores ajudassem o clube, depositando qualquer quantia. Isso não foi feito.

O Rio Branco começou a série B empatando com o Paysandu em 1 x 1, no Mangueirão, e em casa perdendo para o Luverdense por 3 x 2, no dia 30 de julho, e ganhou apertado do Araguaína por 2 x 1. Em três jogos, ganhou 4; o Paysandu neste mesmo número de jogos, ganhou 7: 1 x 0 no Araguaína; 1 x 1 com o Rio Branco, e 2 x 1 no Águia.

A vitória do Paysandu frente ao Araguaína por 1 x 0 foi enganadora. Vimos que o time bicolor tinha muito prá consertar no jogo no Mangueirão contra o Rio Branco, que jogou melhor no primeiro tempo, fazendo 1 x 0. Somente no segundo tempo é que o time de Roberto Fernandes foi melhor, conseguindo o empate.

Contra o Águia de Marabá, no Mangueirão, ganhou sabe lá Deus como...

O Rio Branco melhorou na competição. O elenco bicolor vem aos trancos e barrancos e precisa demonstrar no jogo deste domingo força e capacidade de recuperação. O Rio Branco por fazer a última partida da fase e precisar da vitória vai partir prá cima e ao Paysandu cabe ter pegada, marcação forte não dando espaço como fez o Corintians no jogo de quinta-feira, no Pacaembu, contra o Flamengo.

Se assim fizer, pode se dar bem, e eu passo a acreditar que o Paysandu tem time prá ser campeão da terceira divisão.
É o que há!

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