Volto a implicar com o Paysandu. Não é quizília, não. É a minha falta de credibilidade no elenco atual do papão da Curuzu pelos últimos acontecimentos que a diretoria tenta encobrir o sol com a peneira, mas que ela mesma acaba caindo em contradição diante de perguntas bem colocadas.
Francamente, nos 32 anos que vivo caminhando nesta praia, em semana de jogo importante, não me lembro de jogador deixar de treinar por que tem problemas particulares prá resolver. É sofisma. Engodo. Subterfugiu. É problema sim, mas financeiro.
Alexandre Fávaro não recebeu vencimentos e soube que alguns receberam, então resolveu cobrar de maneira indireta, e por tabela, o Josiel também resolveu cobrar o seu.
A diretoria nega, mas no calor de uma entrevista é necessário que haja o contraditório; gosto de questionar e surpreender o meu entrevistado com perguntas previamente engendradas sobre o assunto que pretendo explorar e - na maioria das vezes - o que eu quero consigo: algo de novo.
Foi o que aconteceu ontem ao chegar por volta das 18h30 na Curuzu. Vi a oportunidade de ter a prova dos nove do que sabia e que pretendia repassar aos meus blogonautas e ouvintes do PROGRAMA DO TUDÃO, da Marajoara, às 20h.
Fui prá cima do Toninho Assef, presidente em exercício do Paysandu, que acabara de sair de uma reunião com os jogadores. A princípio me disse que estava tudo bem com o elenco bicolor, o que eu sei que não está.
No calor da reportagem Assef disse que eu queria saber: “Infelizmente, nós não temos prá onde correr. E pensamos em abrir uma contra bancária para que o torcedor bicolor nos ajude financeiramente”. Toninho Assef depois me disse que “ os jogadores têm razão de reclamar, pois quem trabalhar tem que receber”.
Alexandre Fávaro voltou a treinar porque o Louro foi conversar com o jogador. “Você me trouxe prá cá e eu confio em você”, disse o goleiro para o diretor de futebol bicolor. Quem fez esta revelação foi o próprio Louro para a minha testemunha: o meu gravador.
No início da noite de ontem um neurolinguísta esteve na Curuzu, fazendo palestra para os jogadores. Tudo bem, mas, francamente, não acredito que psicólogo ou neurolinguísta possa levantar o moral de um elenco de jogadores se estes não têm dinheiro no bolso. É o que penso.
É o que há!
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
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