sábado, 24 de setembro de 2011

REGRA UNIVERSAL DE ÉTICA OS RADIALISTAS DESCONHECEM

Alguns radialistas estão criticando a diretoria do Paysandu pela majoração dos ingressos para o jogo de amanhã, na Curuzu, contra o América de Natal. Eu não tolero esse tipo de comentários. Francamente, só em Belém que profissionais do rádio se arvoram a discutir em programas radiofônicos quanto valem jogos de Remo e Paysandu.

O presidente do Paysandu, Luís Omar, não tem mais prá onde correr em busca de dinheiro prá pagar salários dos jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. O jeito foi majorar os ingressos: arquibancada, R$ 25.00; cadeira lateral, R$ 60.00, e cadeira central, R$ 80.00. Quem ama o clube não medirá esforços prá ver, incentivar o time bicolor diante do “Diabo Rubro”.

É hora de o torcedor fazer sua parte, mesmo sabendo que a Cultura vai transmitir o jogo prá capital. É verdade que CR e PSC assinaram contrato com a FUTELPA sem ler, e a emissora estatal está cumprindo com o acordado em 2009, assinado por Amaro Klautau (Remo) e Paulo Moraes (PSC), todavia, quando Luís Omar, antes do início da série C, pediu mais uma ajuda ao governo do Estado e lhe foi negado, o governador Simão Jatene deveria determinar que a FUNTELPA não transmitisse o jogo prá capital. Seria uma forma de ajudar o Papão.

Assim como sou contra radialistas e jornalistas passarem horas e horas discutindo valores de ingressos de Remo e Paysandu, sou visceralmente contrario a aplicação de dinheiro público em futebol. Há outras prioridades...

O engraçado é que quem assim age na imprensa esportiva da terra vive de patrocínios e só existem essas contrapartidas porque há Remo e Paysandu. Eles esquecem a principal regra de ética: “Aquilo que eu não desejo prá mim, não devo desejar ao meu próximo”. Quanto vale um patrocínio desses arautos da moralidade que - alguns - estão ricos? Infelizmente, o que vale prá essa turma é antirregra do "farinha pouca, meu pirão primeiro".

Ficam a discutir valores de ingressos de futebol e não discutem quanto vale uma entrada no “bs” (baile da saudade).Festas que se realizam na periferia de Belém a cada final de semana. O individual custa R$ 15.00 e o balde com 4 latinhas R$ 15 e o valho paga e nem se lembra que há Estatuto do Idoso. E se se arvorar a querer valer o EI pega pé na munda.

Por que esses camafeus não criticam o Águia de Marabá que cobra R$ 30.00 num ingresso de arquibancada? É porque dá IBOP falar de bem ou de mal de CR e PSC!
É o que há!







Um comentário:

  1. É mais ou menos assim: Quem assume a Presidência de Remo ou Paysandu, sem projetos, sobrevive das rendas nos estádios e, isso, sobra pra nós torcedores. Nós torcedores, queremos dirigentes competentes, ao pontos de oferecer a nós e não só de nós a eles. Assumir clubes da grandeza de um Paysandu, não é pra quem tem dinheiro ou pra qualquer um, é pra quem tem bons projetos administrativos, aliado a um bom diretor de Futebol, que entenda o óbvio, De futebol e, é isso que muita gente, inclusive da mídia, ainda não se tocou.
    Querer que grande parte da mídia se cale para preços absurdos contra nós torcedores, é estar ao lado dos dirigentes e, contra nós torcedores. Ainda bem que a maioria está do nosso lado. Grato a grande parte da mídia Paraense. Te dizer...

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