No jogo PSC 3 x 2 CAMETÁ, no último dia 16, o torcedor proporcionou arrecadação de R$ 253.420.00 e como a renda é do mandante e a partida foi na Curuzu a diretoria bicolor cobrou do próprio clube percentuais estratosféricos, por assim dizer.
Da renda bruta foram tirados 5% para a iluminação: R$ 12.671.00; 15% de aluguel de campo: R$ 38.013.00; R$ 22.000.00 de lanche para PM, CBMP e seguranças.
A princípio estranhei e cobrei explicações das altas taxas, mas a diretoria esclareceu minhas dúvidas, informando que foram aplicadas nas divisões de base e em setores da Curuzu. Tudo bem. O dinheiro é do clube e cabe à diretoria a aplicação correta.
Se o dinheiro é do PSC, penso que o presidente Luís Omar tem o livre arbítrio de aplicar a quota em qualquer setor do clube e cabe ao CONDEL a vigilância dessas aplicações. Se bem que o torcedor tem, também, o direito de saber em que o dinheiro que deixa nas bilheterias é aplicado. É lei.
O que me causa espécie é que dois “muçuns ensaboados”, em nome de moralidades que não às têm, questionarem o presidente do Paysandu sobre as cobranças exorbitantes.
De forma desnecessária, a FPF escala cinco árbitros para jogos na Curuzu, como vem acontecendo: na partida do dia 16 o árbitro central recebeu R$ 1.700.00; os dois assistentes R$ 700.00(cada um) e mais dois assistentes, cada um ganhando R$ 350.00. E os 10% da renda bruta que a FPF cobra? O que não posso desejo prá mim, não devo desejar para os outros. É ético.
O governador Simão Jatene liberou o Mangueirão, de dia; à noite os clubes pagam iluminação, mas o que não está explicado de onde saí o dinheiro prá pagar o pessoal da SEEL que trabalha a quando dos jogos.
Os “muçuns” deveriam explicar o porquê de um segurança ganhar R$ 500.00 e um médico R$ 130.00 nos jogos no Mangueirão. Não é estranho?
Um desses “lisos” passou pela Curuzu como marqueteiro, presidente Luís Omar, e se o Miguel Pinho fosse vivo diria o porquê de ele ter deixado o clube.
PATIFE ENGRAVATADO
O vereador Ademir Andrade, que foi algemado e preso pela PF por desvio de verbas da CDP(Companhia Docas do Pará), ano passado moveu processo contra o jornalista José Maria Trindade porque o chamou de corrupto em programa da Rádio Liberal-AM.
Assessorado juridicamente pelo consagrado Oswaldo Serrão, bati ponto na justiça desta cidade e prá não levar à frente o processo aceitei pagar 10 cestas de alimento à comunidade do bairro de Val-de-cães. Paguei e me livrei do processo.
Agora, a Justiça Federal condena Ademir Andrade a asseclas a devolverem R$ 1,3 milhão e perda de direitos políticos por oito anos.
Irei à Câmara de vereadores olhar prá cara do Ademir Andrade. Vai deixar a casa, vereador?
PS. Não é à do blogue, e por isso peço desculpas aos blogonautas, mas é pertinente.
É o que há!
terça-feira, 29 de março de 2011
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