domingo, 13 de março de 2011

INDOMÁVEL, NEFANDO, IRREVERENTE, IMPOSSÍVEL, METICULOSO E INSTIGANTE...


CORPORATIVISMO DESGRAÇADO
A praga do apadrinhamento, do “peixe” – na linguagem do Romário -, enfim, do vício do corporativismo arraigado em todos os setores da atividade humana neste país faz com que juiz não denuncie juiz; advogado não advogue contra advogado bandido; médico não denuncie médico assassino; políticos obscurecem as mazelas de políticos patifes engravatados, e jornalistas e radialistas não denunciem confrades canalhas, achacadores.
Portanto, os fatos são sagrados; as opiniões são livres. Infelizmente, tem gente que pensa que é aético ou mau-caratismo quando um jornalista denuncia embusteiros travestidos de jornalistas ou radialistas. Não é!
Tem radialista que não tira o crachá do peito nem pra dormir e está se aproveitando do cartão, que a empresa lhe deu a fim de identificação no ambiente de trabalho, para achacar vereadores, deputados e prefeitos no interior. Um dia a ficha cai e o embusteiro é desmascarado.

INACEITÁVEL
A Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará durante nove anos foi administrada pelo jornalista Ferreira da Costa e durante este período fez convênios com a SEEL, recebendo dinheiro para promover simpósios em Belém e no interior do Estado. Tudo bem. Ele prestou conta perante o Tribunal de Contas do Estado.
Neste espaço de tempo Ferreira da Costa fez da área da Associação extensão do Forró do Sítio, cobrando R$ 10.00 de cada dono dos carros que iam se divertir na casa noturna. Às noites de sextas-feiras e sábados a área ficava teitei de carro.
Em nove anos, da Costa alugava a sede e o campo da entidade para festeiros promoverem seus festivais, cobrando R$ 1.500.00.
O caseiro, conhecido por “Bozo”, trabalha desde o início da administração do Ferreira da Costa, em 2002, e não tem carteira de trabalho assinada, e, por assim dizer, não tem FGTS depositado na CEF, nunca recebeu 13º salário e não gozou férias.
Agora, o ex-presidente foi ao INSS confessou e parcelou a dívida para a nova administração pagar. Penso que os atuais dirigentes aclepeanos devem bater à porta da justiça e fazer o ex pagar pelas suas falcatruas. Do contrario, a ACLEP vai passar as mãos sobre a cabeça de mais um bifronte. Basta!
Nildo Matos, vice-presidente da ACLEP, telefonou para o ex-presidente querendo saber da prestação de contas e o Ferreira da Costa respondeu: “Não falo com ex.” E bateu o telefone.
O pior: até fim da década de 80 a ACLEP funcionou administrativamente numa sala do Edifício Barão de Belém, na 13 de Maio – Comércio -, imóvel adquirido junto ao Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará. A entidade funcionou por muitos anos no local e seus ex-presidentes não tiveram o zelo de cuidar da papelada junto aos órgãos competentes – cartório e prefeitura. Portanto, a sala, de direito, continuava sendo do SINDJOR.
No início da sua administração, Ferreira da Costa foi ao Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará e se comprometeu a limpar o nome da entidade junto a PMB com a quitação do IPTU atrasado, que girava em torno de R$ 15.000,00 e obrigações condominiais. Comprometeu-se, mas não cumpriu.
A ACLEP vendeu a sala do “Barão de Belém” e não executou o acordo perante o Sindicato dos jornalistas,
Os atuais dirigentes da ACLEP, os radialistas Géo Araújo e Nildo Matos, em dias da semana passada, foram ao Sindicato dos Jornalistas, na Barão do Triunfo (entre Almirante Barroso e Rômulo Maiorana) a fim de definirem uma parceria entre as duas entidades para que os jornalistas utilizem espaço da ACLEP e ficaram abestalhados de saberem que o Ferreira da Costa é considerado “persona non grata” ao sindicato por não honrar a palavra.
A presidente do SINDJOR, jornalista Sheila Faro, diz que Ferreira da Costa não é bem-vindo à categoria.
É esta ACLEP que no seu quadro de sócios tem jornalista ou radialista que comprou fiado e não pagou a cerveja e o refrigerante da Ibirapuera, em Icoaraci, do “seu” Armando Tavares; é esta mesma ACLEP que no seu seio tem jornalista ou radialista que foi prefeito em cidades do interior deste Estado e arrombou os cofres públicos, e hoje, em Belém, vive nababescamente, mas com o nome sujo na CGU – Controladoria Geral da União.

INSATISFAÇÃO
“Discordo da forma como foi feito a negociação; o presidente deveria consultar o CONDEL, mas pelo princípio da razoabilidade e por entender que o estatuto de 1986 é omisso quanto à questão de empréstimo de jogador, fato este que foi gerado pelos opositores do Luís Omar quando questionaram a vigência do estatuto de 2004, sou contra”
(Advogado Alexi Lima, assessor jurídico do PSC, sobre o empréstimo de Tiago Potiguar, no BOLA NA ÁREA, da Rádio Liberal-AM, ontem, e que fez questão de ressaltar que é a opinião do grupo de advogados que colabora com o departamento jurídico do Paysandu)

NÃO É
O presidente do Conselho Deliberativo do Paysandu, Ricardo Rezende, não aceita a pecha de oposição à administração do presidente da diretoria bicolor, Luís Omar Pinheiro.
“Como sou oposição se ajudei a reeleger o Luís Omar? O que acontece é que o presidente não está cumprindo com a palavra empenhada perante o grupo que o apoio; ele está fazendo com que muitos companheiros estejam descontentes com seus atos, como o empréstimo do nosso melhor jogador (Tiago Potiguar) que ele sacramentou de forma deliberada. O presidente se comprometeu em formar uma forte equipe prá chegar à segunda divisão este ano, mas assim fica difícil”, palavras recheadas de mágoas do presidente do CONDEL bicolor, Rezende.
Discussões e críticas ácidas são esperadas no encontro de terça-feira, 15, dos conselheiros bicolores.

AVESSO DO AVESSO“Luís Omar é justo com as pessoas que são injustas com ele e injusto com as pessoas que são justas com ele”
(Conselheiro bicolor que pediu reservas)

ESTILO
O programa que eu iria apresentar das 19h às 21h, logo após a jornada esportiva da Rádio Liberal-AM, não será possível por motivos de padrões profissionais.
Continuo funcionário da Rádio Liberal e não permitirei que alguém especule o meu relacionamento profissional com as ORM. Para mim, a casa continua farta e o milho gordo.
Se um dia acontecer à separação, saio pela porta da frente, olhando no retrovisor da minha vida profissional e agradecendo aos irmãos Maiorana pelo muito que já fizeram pelo José Maria Trindade.
“Os amigos nos fazem bem; os inimigos nos promovem”. É verdade!
É o que há e um feliz domingo!

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