sexta-feira, 25 de março de 2011
MENDES, JOGADOR MACRODIMENSIONAL
Sem convencer tecnicamente e taticamente, o Paysandu é o campeão da Taça Cidade de Belém.
Por caminhos sinuosos, Sérgio Cosme levou o time bicolor à glória, apostando na qualidade individual de cada jogador, e na reta final Mendes justificou sua contratação posto que é um jogador diferenciado; dentro de campo é macrodimensional.
Ganhou duas vezes do Cametá: a primeira, 2 x 1 lá no Parque do Bacurau; a segunda, 3 x 2 na Curuzu, à noite de ontem, com 12.103 torcedores pagando ingressos e proporcionando arrecadação de R$ 253.420,00.
Cametá começou pressionando, mas sem objetividade e o Paysandu recuado, marcando e contra-atracando. Era a arma bicolor.
Jailson fez 1 x 0 Cametá, aos 19; aos 20, Mendes, consciente, recebe a bola em diagonal ao arco do goleiro André Luiz e vendo que este estava adiantado mete do lado direito do goleiro e empata: 1 x 1. Um golaço!
Aos 32 Rafael Oliveira escora de cabeça: 2 x 1 Paysandu; Américo empata 2 x 2 aos 39 num chutaço de fora da área, que na trajetória resvala na cabeça de Ary e tira Fávaro da jogada.
Com menos um (Elton Lira fora expulso ainda no primeiro tempo), Sérgio Cosme reforça marcação, com as entradas de Braian no lugar de Alex Oliveira (que nada fez); Wânderson entra no posto de Álison e Sandro Goiano no de Mendes.
Pelo lado Cametaense, Fran Costa parte prá cima do Papão: tira o lateral Mocajuba e mete o Balão, ficando com três atacantes.
Cosme reforça a marcação no meio-campo e deixa Rafael Oliveira sozinho na frente e deu sorte porque aos 40 o atacante sofreu pênalti; cobrou e marcou: 3 x 2.
Paysandu campeão graças à solidariedade do grupo que tem o comando de Sérgio Cosme, que como técnico de futebol ainda não me convenceu.
E ontem, literalmente, Cosme prestou reverência ao torcedor bicolor que já o chamou de burro.
O árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva não se houve bem. Foi in-com-pe-ten-te.Menos mal.
E mais uma vez o presidente bicolor, Luís Omar, mostra ser um dirigente chocarreiro.
É o que há!
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Time do Paysandu é sofrível, o pior já montado na gestão de LOP. Ganha de equipes limitadas, como o Cametá, mas no brasileiro não vai longe. Jogou como time pequeno nas duas partidas contra o Cametá e sagrou-se campeão devido as fragilidades próprias de um adversário de quinta divisão. O futebol por aqui está tão mal que Mendes, motivo de riso na Bahia, no Pará é “diferenciado”, quase um gênio. Devia ter sido EXPULSO ainda no primeiro tempo por uma falta desclassificante.Fosse a arbitragem de fora, o Paysandu teria ficado com nove e perdido a decisão. Mas ficou bem claro que um adversário mais qualificado, tipo Salgueiro ou Icasa teria atropelado o Paysandu nas duas partidas. A vitória encobre muitas mazelas, o título encobre muitas mais. Aquele terceiro gol serviu para esconder as falhas do time. Um 2 x 2 teria sido melhor para servir de alerta...
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