terça-feira, 8 de março de 2011

À PULQUÉRRIMA


Às vezes penso que o meu coração não foi feito prá amar uma única mulher.

Amo fraternalmente minha mãe – essa é “hors Concours”- é o amor “Storge”.

Amo meus familiares e amigos – amor “Phileo”.

Continuo amando as mães dos meus filhos – Indaraquara, Fátima, Cleide, Dolores e Elô -, que são seis: Antônio Cláudio, Elyman, Elymar, Stefany, Mikaela e Mateus – é o amor “Eros”.

Neste 8 de março, dia internacional da mulher, este blogueiro passatempo poderia homenagear uma dessas guerreiras, brilhantes mulheres que marcaram minha vida com seus amores e algumas delas me estenderam às mãos e se hoje sou o que sou devo – e não tem dinheiro que pague – a elas. Sou grato, principalmente a “Bananinha”.

Mas, como este blogue difuso e desajeitado é eminentemente esportivo, relatando diariamente fatos dos bastidores do nosso futebol profissional, presta homenagem à mulher que, depois de muita perseguição do pai, resolveu como governadora, patrocinar os nossos clubes – ANA JÚLIA CAREPA, a ex-chefa do poder executivo estadual que em 2009 estatizou o campeonato e que este blogueiro a tratava como a pulquérrima.

O que seria do campeonato interiorizado pelo microcéfalo coronel Nunes, presidente da Federação Paraense de Futebol, se não houvesse a estatização?

Com rendas pífias, principalmente no interior, sem patrocínios, como os clubes iriam ter caixa prá bancar despesas?

A Ana Júlia a homenagem deste desajeitado e difuso blogue.

PS: O blogueiro nunca votou nela.
É o que há!

2 comentários:

  1. Essa “estatização”, cantada em prosa e verso, foi a pior coisa que podia acontecer ao futebol paraense. Remo e Paysandu, antes sujeitos à incompetência dos dirigentes, agora também estão sujeitos à boa vontade dos governantes. E, a julgar pelo desempenho dos dois ex-titãs dentro de campo, essa boa vontade deve ficar cada vez menor. A redução da cota da TV este ano deveu-se a isso. Como é que Remo e Paysandu não conseguem arranjar patrocinadores fortes na iniciativa privada? Resposta: total falta de credibilidade. Precisa o Estado vir socorrê-los, jogando fora o dinheiro público. Ainda nesta década o interior passará a dominar o campeonato e Remo e Paysandu, com toda a pompa e circunstância, virarão meros coadjuvantes.

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  2. É fácil ilustrar o que foi dito acima: segundo as colunas do Abner Luiz e do Carlos Ferreira, já com os novos patrocínios, o Paysandu arrecada 230 mil/mês, mas gasta 430. Já o Remo, este consegue ser pior: arrecada pífios 195 mil e gasta 450 (mais do dobro!). Ambos estão f... e mal pagos (literalmente!). Que diabo de administração é esta em que um clube gasta duas vezes mais do que arrecada? Os péssimos exemplos são citados pelos colunistas como se fossem prática normal, não recebem qualquer crítica ou reparo, e retratam de maneira clara e dramática a falência inexorável de nossos clubes!

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