Ô BOCAS! QUE GRAÇA!

A etimologia da palavra “graça” está no hebraico – favor imerecido; não sei se mereço tanto porque é uma das palavras mais citadas na Bíblia. Portanto, tem significado religioso e eu sou deísta; avesso às denominações religiosas – não acredito em igreja católica, em Mormos, em Pentecostais em Neopentecostais, em Espíritas, em “camelôs da fé”, enfim, todos os líderes de denominações religiosas vivem nababescamente... Mas não é por isso, não; é porque eles são labiosos; adoram dá lavagens cerebrais e o poder deles está numa só coisa: na força da palavra.

Tive um professor, em Macapá, de OSPB (lembram da matéria?), Irineu da Gama Paes, que dizia: “O mundo é constituído de 90% de imbecis e 10% de inteligentes. Àqueles são pobres e estes, ricos”.

O meu Deus é o Deus de Moisés, de Abraão, de Davi, de Jó, de Daniel, de Noé, de Salomão, de Sansão – Poderoso, Rico e Festeiro (Leiam as histórias desses homens bíblicos); neste eu acredito e às vezes – intimamente – converso com ele; peço a ele coisas que não está no meu alcance e tenho recebido “graças” dele e dos amigos que são poucos e que eu diria: meus “Epafroditos” (Amigo de Paulo que quando este estava preso, Epafrodito ia à prisão, e o apóstolo se refere a ele como irmão, amigo, parceiro e camarada). Daí a denominação para àqueles que me cercam. Durante 4 dias vivi cercado de “Epafroditos”, como o casal que está na foto – clínico geral Raimundo Eder Souza e a nutricionista Ana Ávila da Benemérita Sociedade Portuguesa Beneficente do Pará. Ele é mil anos! Ela, profissional de fina plumagem.

Foi o que me aconteceu no período de terça-feira, 1, a sexta-feira, 4 de março, quando pensei que os males diverticulares me levariam à infinita escuridão, e, primeiramente o meu Deus, e os amigos me cercaram e cuidaram do José Maria Trindade Pereira. Não estou sarado; tudo vai depender de um novo estilo de vida que pretendo levar a começar pela educação alimentar. Tenho que ter vergonha na cara e peço aos meus “Epafroditos” que não me convidem mais para as “barcadas” – Tô fora! Mas, se tiver um “poço” prá cavar, é comigo mesmo. Ouviu “seu” Walber Pantoja!

Estou em casa e agradeço as rezas, orações, telefonemas, emeios, torpedinhos de todos que se preocuparam e cuidaram do Zeca: Dr. Chermont, clínico geral Raimundo Eder Souza, nutricionista Ana Ávila, as enfermeiras Kátia, Mônica, Solange, Aline, Gleice, Francilene, Elismara e o enfermeiro Alexandre (todos profissionais da Beneficente Portuguesa).

Os meus vizinhos: Salvador, Terezinha e Carmem que me prestaram os primeiros socorros em casa.

Alexis do Carmo (Diretor da Rádio Liberal) Rodolfo Marques (chefe de programação); Jorge Borba (advogado das ORM); Hamilton Gualberto (advogado e jornalista); os “Epafroditos” Weider Vilhena, Lino Bentes, Walber Pantoja, Agripino Furtado, Nelson Torres, Pedro Paulo Durinho (Técnicos e repórteres); Ângela Maria (telefonista da rádio); Professor Cláudio Oliveira, Nildo Matos (confrades); Nelsinho Couceiro (“Não vais operar”); Ivã e família; Paulo Pina, Rogério Vasconcelos, Osvaldo Silvério, Carlos Lamarão (ouvintes do BOLA NA ÁREA).

Ricardo Rezende, Rui Sales, Bastos, Sérgio Dias, Toninho Assef (Desportistas).

Tia Maria (minha mãe que disse: “Vou orar e você não vai operar”), Mika (minha filha), “Tudinho” (filho que pelo telefone dizia: “Pai ‘jeca’, bênção”), a Elô (que colou em mim) e a todos os blogonautas, o meu mais profundo obrigado. Estou vivo na minha “dois-prá-lá-dois-prá-cá”.
É o que há!