Hoje há no Brasil um corporativismo desgraçado e quem se arvora a tocar no assunto é, no mínimo, doido ou mau-caráter. Não penso assim!
Médico não critica médico assassino e que assina ponto e vai embora; advogado não advoga contra advogado safado; professor não fala de professor preguiçoso (e como tem em sala de aula); jornalista ou radialista não critica confrade por mais chenzeiro que o cara seja; pastor não toca em “camelô da fé”; engenheiro não revela erro de cálculo de colega nem que a vaca tussa; políticos brasileiros não cassam políticos do tipo patifes engravatados. É a praga do compadrio disseminado em todos os seguimentos sociais deste país, “que um dia pensei que era nosso” e que não é.
Qualquer pessoa pode julgar as outras pessoas conforme suas honras, seus discernimentos e caráter para julgar, e, por assim dizer, o Código de Ética do Jornalismo brasileiro “proíbe frustrar a manifestação de opinião divergente ou impedir o livre debate”. Então, estou amparado para o que revelarei.
A imprensa esportiva paraense, onde milito aos trancos e barrancos desde 1980, portanto conheço quem é quem como eles me conhecem, também, precisa de um “ombudsman” para frear a pouse de dignidade de uns e outros que se arvoram a criticar dirigentes esportivos.
Este profissional, que na Suécia, é pago pelo poder público para representar o cidadão perante o governo, é necessário dentro da imprensa esportiva belenense. Está demais à cara de pau de “monstros” que num passado bem recente comeram nos pratos de CR e PSC e que hoje, porque tiveram seus interesses contrariados, criticam os atuais dirigentes. E estes ficam calados com medo dos caras. Eu não tenho medo desses pilantras que muitos nem jornalistas são. E se escondem no manto do colunismo.
Domingo, no Espeto do Orly, Tonhão esbravejava contra um “monstro” que em 2005 foi ao Rio Grande do Sul, na decisão do brasileiro da terceira divisão, por conta do Remo e que hoje mete a taca nos dirigentes por causa de uma dívida de publicidade. Que moral tem este híbrido?
Dentro do Baenão tem repórter empresário: agora é o momento de ele agir junto aos prefeitos do interior para o CR fazer apresentações. O Remo leva X e o repórter-empresário o percentual. Pode?
Numa emissora TV os caras desancam Luís Omar, mas não tocam no maior corrupto da história do Paysandu - Artur Tourinho, que confessou dívida para a própria família; e o Filho, Marcos Tourinho, saiu da Curuzu com R$ 47 mil do clube e quando chega à porta do seu condomínio é assaltado. Engana-me que gosto!
Estes mesmos camafeus criticam o Paysandu porque está solicitando passagens e hospedagens do governo e em troca joga no Mangueirão. "É indecente." O que é mais indecente: Paysandu ganhar as benesses do governo e jogar no Mangueirão ou eles irem à Copa do Mundo à custa do dinheiro do contribuinte de Ananindeua? Isso não é indecente!
Recentemente, Tucuruí se transformou numa fábrica de “Chen” do prefeito para a grande maioria dos radialistas que ia de Belém para as transmissões dos jogos. Quem entregava a “baba” era o Nonato Santos. E os donos das rádios pagavam diárias. É o vício do ganho fácil.
A pratica foi tão descarada que no dia seguinte o empate em 2 x 2 do Independente com o Cametá, que classificou o “Galo” para as finais com o Paysandu, num programa de rádio, aqui em Belém, o apresentador do programa rodou os gols do Independente e ao final o âncora se abismava da motivação do narrador, aí o comentarista sapecou no ar:
“Isso é o incentivo do prefeito Sancler que é farto e generoso!”. Era Sancler na terra e Deus no céu.
Os dirigentes do nosso futebol precisam de uma minudente reflexão para encontrar um novo tempo, inclusive a imprensa esportiva paraense, que por causa do dinheiro transa com Deus e o demônio e esqueç da retidão de caráter.
É o que há!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
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A briga de LOP contra Arthur Tourinho pode ser resumida à seguinte fórmula: Corrupção X Incompetência.
ResponderExcluirNão há perda de tempo maior do que discutir qual dos dois é o "melhor". Com qualquer um deles haverá a sangria financeira. LOP está montando um time com folha de 500 mil, impossível de pagar!
Ou o Paysandu arranja uma terceira via ou vai acabar como o Remo, processo que já começou, aliás. A perda do título para um time de quarta divisão foi um alerta claro.
Corretíssimo, e são poucos radialistas ou jornalistas esportivos que não se "prostituem" aqui no Pará.
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