sexta-feira, 4 de novembro de 2011

EDIFÍCIO BICOLOR ESTÁ RUINDO AOS POUCOS

Diferente do “Raimundo Farias”, que numa quinta-feira do mês de agosto de 1987, 17h, veio a baixo os 13 andares e ceifou a vida de 39 trabalhadores da construção civil, que morreram soterrados. Eu fui um dos primeiros repórteres e chegar ao local, numa unidade móvel da Rádio Clube do Pará, e numa tarde de sábado do mês de janeiro deste ano 35 andares do “Real Class” arriaram se transformando em pó e matando uma senhora que morava numa casa ao lado do prédio.

Foram fatos verídicos e que, segundo se comentam, foram anunciados. Os prédios deram sinais de debilidade e roncaram antes de se esbagaçarem ao chão.

Trago à minha memória depoimento de um operário do “Raimundo Farias” que apareceu no local e dizia que um dia antes do infausto acontecimento ele foi sentar uma esquadria numa porta de um dos apartamentos e não conseguiu nivelar a peça porque apresentava desnivelamento. Foi para uma outra e apresentava o mesmo problema.

Imediatamente procurou o mestre de obra e avisou, mas o responsável limitou-se a dizer que iria no outro dia comunicar ao engenheiro. “Este prédio vai desabar”, disse ele. E no dia do acontecimento ele resolveu obedecer a sua intuição. Avisou e escapou da tragédia.

O que tem a ver o Paysandu com os dois prédios que desabaram? É claro que é uma metáfora, mas perfeitamente verossímil.

Antônio Louro é o único que está ao lado de Luís Omar, mas foi embora e retornou; Rui Sales, Sérgio Chermont, Roger Aguilera, dona Chica (esposa do presidente) deixaram de ir à Curuzu. Agora, anuncia-se à boca pequena que o empresário Bode e o vice-presidente, Toninho Assef, pularam do barco bicolor, insatisfeitos com as atitudes do presidente Luís Omar que é do tipo “só ele, só ele e só ele!”

Além de perder pessoas de bem, PSC perde o campeonato para o “coronelista” Independente no Mangueirão, atrasa salários dos jogadores em cinco meses; Sandro se desentendeu com a diretoria por causa de salários que não são pagos e é afastado do time; Rafael Oliveira vive igual tigre urrando pelos corredores da Curuzu; Tiago Potiguar se desentendeu com colega Rodrigo em treino e ontem, à tarde, a Curuzu era uma usina de insatisfação por falta de dinheiro.

E como desgraça pouca só quer começo, o amigo do presidente que lhe emprestava dinheiro nas horas de sufoco está se tratando em São Paulo - Ricardo Costa Rezende.

Luís Omar tem prática para comandar gigantes dos mares, mas não vejo futuro no comando do barco bicolor. Está igual ou pior áquele Paysandu de 1996.
É o que há!

E ATENÇÃO!
Estou metendo o peito neste cipoal que é o anuncio da contratação de Mendes pelo CR!
Tem um quê de veracidade!

Aguardem-me!

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