quarta-feira, 9 de novembro de 2011
LUCIANO HENRIQUE NÃO CUMPRIU COM QUE PROMETEU
Em menos de 48h o Paysandu empata com o Luverdense (quando poderia ter venc ido), perde mando de jogo no STJD no Rio de Janeiro (julgado ontem por culpa de um despreparado que jogou uma garrafa pet prá dentro do gramado do Mangueirão por ocasião do jogo PSC 0 X 1 CRB) e Luciano Henrique, dirigindo pajeiro de placa KKL-2309, atropelou motoqueiro Antônio Oliveira de Araújo Leal, à tarde de ontem, às proximidades do elevado “Daniel Berger”, no bairro da Sacramenta.
A bem da verdade o fato ocorreu na segunda-feira, 7, às 14h15min, e só foi registrado ontem, terça-feira, na Seccional da Sacramenta, por que o jogador Luciano Henrique não cumpriu com o acordado com a vítima, Antônio Oliveira.
Luciano Henrique se comprometeu a pagar despesa hospitalar (a vítima foi levada para o Hospital Geral da Unimed da Domingos Marreiros) e conserto da moto Yamaha - placa LOM 2552 em troca do silêncio da vítima, pois ele se identificou como jogador do Paysandu.
Passado 24h do ocorrido, Luciano Henrique não deu satisfação e a família de Antônio Oliveira e o próprio foram à Seccional da Sacramenta onde registraram boletim de ocorrência e diante dos dados do acusado, delegado Miguel Cunha(foto) mandou investigadores irem a Bernardo Couto, 1900, apartamento 1802, do edifício Real Seanson, no bairro do Umarizal, intimar Luciano Henrique de Gouvêa para prestar depoimento.
O jogador atendeu ao chamado da autoridade policial e confirmou o relato da vítima, mas que não poderia pagar as despesas porque o Paysandu não lhe paga havia três meses e que o delegado poderia tomar providências cabíveis. O relato do atleta causou comoção no delegado e nos familiares de Antônio Leal. É essa a verdade.
Decerto que Luciano Henrique foi esperto: na hora do acidente disse que pagaria prejuízos da vítima e esta acreditou, com o jogador salvando-se do exame de dosagem alcoólica, o que foi feito 24h depois. Vítimas e familiares são torcedores do Paysandu.
É fácil de matar a charada: é por isso que nos jornais de hoje a vítima aparece com a perna direta engessada.
Depois dos depoimentos, delegado Miguel Cunha, torcedor do Paysandu, procurou saber o porquê dos insucessos do time bicolor dentro de campo. “Doutor, nós não temos ânimo prá jogar sem dinheiro. Estou há três meses sem receber vencimentos. Recebo vale que não dá prá pagar despesas do cartão. Na Curuzu só o Louro cumpre com que promete. Agora, nem o presidente, ultimamente, cumpre com que promete prá nós”, revelou Luciano Henrique.
Taí a razão de tanto insucesso dentro de campo. Seria bom que os dirigentes bicolores ouvissem o delegado Miguel Cunha que sabe muito sobre as “barcas”.
É o que há!
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Cada vez mais difícil o Payssandu subir, mas mesmo assim ainda vamos ver ano que vem a imprensa esportiva clamando por contratações com as quais o Payssandu não pode arcar pois os de "casa não dão conta", semana passada os pratas da casa tiveram oportunidade e como o Papão não venceu foram logo sendo cobrados, a mídia esportiva em geral é bem mais benevolente com quem vem de fora, sempre falam para "esperarem", que o cara está "animado", que "está treinando muito" etc (lembro benzinho de um ai da Marajoara que vinha com esse papo furado em relação ao Finazi do Remo), já com os que são daqui não há tanta misericórdia assim.
ResponderExcluirO Time do Paysandu é um time com todo totais condições de ir para a final da série C, entretanto agora eles jogam proporcionalmente ao que recebem: NADA.
Metam uma coisa na cabeça de vocês: Ninguém trabalha direito se não receber.
O problema do futebol paraense é de gerenciamento, pessoas com conhecimento zero em administração estão nos clubes, são todos pessoas ultrapassadas.