domingo, 13 de novembro de 2011

INDOMÁVEL, NEFANDO, IRREVERENTE, IMPOSSÍVEL, METICULOSO E INSTIGANTE



"AS PARTIDAS SE DEFINEM DE ANTEMÃO: VENCE QUEM ESTIVER MELHOR MORAL E ESPIRITUALMENTE"

Mais de 20 anos exercendo atividade policial. É delegado de carreira. Passou por varias seccionais, e no governo passado comandou a delegacia do interior do Estado. Já testemunhou fatos do arco da velha, inclusive a agressão de um deficiente físico num mendigo: muletada.

Mas, na terça-feira, 14h, ele se indignou com o relato do atleta profissional Luciano Henrique, que havia no dia anterior atropelado um motociclista no final da Avenida Senador Lemos, no bairro da Sacramenta: Miguel Cunha, 49, torcedor do Paysandu até a medula. Só não vai a campo assistir ao Paysandu jogar quando está de plantão.

Na terça-feira, 14h, o delegado Miguel Cunha recebeu em seu gabinete, na seccional da Sacramenta, Antônio Oliveira de Araújo Leal, vítima, e Luciano Henrique de Gouvea, atleta profissional do Paysandu, que dirigindo pajeiro preta atingiu a moto Yamaha de Leal, e este procurou o delegado porque o atropelador não cumpriu com o acordo: pagar despesas hospitales e conserto da moto.

Blogueiro: - Delegado, por que o Luciano Henrique se recusou a pagar prejuízos do Antônio Oliveira?
MC: - Zé, por ser Paysandu, todos sabem disso, eu nunca escondi, mas o que mais me causou indignação em tudo isso, além do atropelamento, foi muito mais o fato de que na hora, presentes à audiência familiares do atropelado fizeram uma proposta ao Luciano Henrique para que ele pagasse as despesas médicas e o conserto da motocicleta. Ele virou-se, na frente de todos aqui (a sala estava cheia) e disse: eu não posso fazer isso, doutor; não posso fazer isso minha senhora (mãe de Antônio) porque o Paysandu não me paga há três meses. Três meses eu não vejo um centavo do Paysandu. Eu e meus colegas. Então, eu não tenho condições, delegado, de arcar com essas despesas.
Blogueiro: - Então, qual foi à reação da vítima e dos parentes?
MC: - Comoção. Mas, em mim, me causou indignação muito grande de saber e ver como o clube está sendo administrado, José Maria. Taí! É por isso que o clube está nessa situação.
Blogueiro: - Delegado, o torcedor bicolor que anseia - como o senhor - por vitórias, quando o time perde, como perdeu para Salgueiro, na Curuzu, ano passado, e este ano para o CRB, no Mangueirão, acusa os jogadores de mercenários. Eles são mercenários?
MC: - Não. Eu acho que não, José Maria! Não é mercenarismo pelo seguinte: temos os profissionais jornalistas, profissionais da área de segurança pública, os educadores que estão paralisados, médicos e vários outros profissionais e os profissionais que militam em clubes de futebol. Todos eles têm família; têm compromissos financeiros no final do mês e há de convir que têm que receber. Se não paga e o profissional cobra, isso nunca foi mercenarismo. É exercício de um direito: suor do seu trabalho. Jogando ou não, ele foi contratado e tem que receber. Se não recebe, não tem motivação prá entrar em campo. É por isso que o Paysandu não sobe prá segunda divisão.
Blogueiro: - Delegado, o Luciano Henrique lhe falou como está vivendo?
MC: - Ele falou que está difícil. Não pode comprar nada. Os cartões dele estão todos bloqueados. Inclusive trouxe contas de luz e telefone que estão atrasadas. É um negócio triste. Como ser humano, fiquei penalizado com a situação desse rapaz. Ele não é daqui. Imagine: os jogadores daqui têm pai, mãe, tem um amigo prá ajudar, mas os de fora, ficam em situação dificílima. É um absurdo a falta de planejamento, Zé!
Blogueiro: - Delegado, o senhor acredita que o Paysandu ascenda á segunda divisão?
MC: - Eu não acredito Zé, que chegue a série B, nessa situação em que se encontram os jogadores do Paysandu. A gente não vê motivação no time do Paysandu. Se não recebem, os dirigentes não têm como cobrar.
Blogueiro: - Delegado, a reação da vítima e familiares?
MC: - Ficaram compadecidos com a situação do jogador Luciano Henrique e entenderam que ele não tem, pelo menos agora, condição de arcar com as despesas provenientes do atropelamento.

Afinal, Antônio e familiares aceitaram esperar o Paysandu pagar seus profissionais. Foram embora e o delegado ficou a sós com Luciano Henrique na sala e travou diálogo com jogador sobre o futuro do time bicolor.

Luciano Henrique disse ao delegado Miguel Cunha que o único que cumpre com que promete é o Louro e que alguns colegas tomam todas. “No Paysandu, delegado, tem um jogador que tem futuro e é bom de bola, Robinho, mas anda decepcionado com a falta de grana”, concluiu Luciano Henrique.

A matéria está gravada e será reproduzida hoje, 12h, no SHOW DE BOLA, da Rádio Marajoara-AM-1130.
É o que há!

6 comentários:

  1. José Maria, voce no intuito de criar factoides esta prestando um desserviço ao nosso glorioso Paysandu. Meta na sua cabeça previlegiada que se algum clube do Pará subir de categoria todos ganham inclusive voce. Ta tudo bem que o jogador em tela não tenha dinheiro, mas ele é o responsavel por este acidente e bem poderia vender este carro luxuoso que possui e pagar os prejuizos que deu a quem não tem nada a ver se o Paysandu paga ou não seus jogadores. O responsavel por este acidente é este jogador e não o Paysandu! Por outro lado o Delegado deveria tomar as providencias que não sei se tomou e não trombetear por ai as coisas que não são de sua competencia.

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  2. Tudo pelo clube. O delegado deveria tomar umas duras de seus superiores por tal atitude.
    Imaginem o traficante Nem ,sendo detido por ele.

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  3. A tese deste Delegado é a tese do calote, se voce não esta recebendo de onde trabalha não tem obrigação de pagar quem deve. Este Delegado em vez de comentar as coisas que nada tem a ver com o fato deveria era ter tomado providencias para que o atropelador fizesse o reparo a vitima. Vai ver que nem exame de dosagem alcoolica foi feita neste jogador.

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  4. O delegado deveria ter prendido o Luciano Henrique pois esta enganado o Paysandu jogador mediocre que deveria pagar para jogar no Paysandu e o culpado disso e o presidente voce deve investigar o salario desse pernas de pau como:JOsiel,Luciano ,Sandro, Rodrigues Pontes e outros malandros que o burro do Luis Omar contratou.

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  5. Quanto é que um jogador desse ganha no Paysandu?
    Não dá pra ele pagar R$ 1000,00 ou R$ 2000,00
    num concerto de uma moto?

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  6. Acho que esta Autoridade esta mentindo, jamais foi Paysandu, se fosse teria prendido este falso jogador. Somente o Luiz Omar que viu futebol ao contratar esta criatura. Pobre de nós torcedores do Paysandu com gente deste tipo.

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