terça-feira, 19 de abril de 2011
AS VERBORREIAS DE MAURÍCIO MACIEL
Maurício Maciel (foto), conselheiro bicolor, ao que parece sofre de amnésia. E se assim for é um desmemoriado.
Este senhor, que eu conheci na Curuzu, ano passado, apareceu no dia a dia do Paysandu como abnegado. Mas há quem diga que ele põe seu dinheiro em pequenos reparos na Curuzu e tira. Está corretíssimo. É um homem educado, tem posses e fala manso, mas sofre de transtorno linguístico.
Lembro que na última reunião do Conselho Deliberativo do Paysandu, ano passado, ele deixou a sede do clube chorando. É isso mesmo: se derretendo em lágrimas ao entregar o cargo de diretor de estádio e dizendo que o presidente estava cercado de gente incompetente. Ele se referia ao Louro, ex-diretor de futebol.
Na resenha que teve com este blogueiro apostolado disse que o presidente é um homem bom e de boas intenções e que ele tinha mais de R$ 1 milhão enterrado no clube.
Penso que Maurício Maciel é desses que não resisti ficar sem os holofotes da mídia; e depois de alguns meses sem ser notícia volta à cena esportiva, desta vez com a responsabilidade de reformar o sistema de refletores da Curuzu.
À noite de ontem, no programa de bar da Rádio Clube, por volta das 9h40, quando liguei o rádio do meu carro ele falava: “A imprensa esportiva belenense superdimensiona os fatos sobre o Paysandu; vocês falam prá milhões de pessoas e são formadores de opinião...” E outras verborragias.
Quando Maciel deixou a reunião do CONDEL bicolor chorando, com todos os repórteres presentes, o ato foi superdimensionado e com certeza o dito senhor adorou ser clicado, filmado e ouvido por todos, inclusive por este blogueiro. Andy Warhol tinha razão ao dizer que todo ser humano tem direito aos seus “15 minutos de fama”.
Naquele momento Maciel teve o seu ego massageado. É a praga da vaidade humana que impera em nossos clubes.
No Paysandu de hoje o que interessa são os interesses particulares de alguns diretores despreparados - prá não dizer que a vaidade é muito maior que as suas inteligências. Coisa rara. E o Paysandu é o clube dos cinco bes: Birra, burro, besteirol, biruta e bifronte.
Dá-me engulho quando ouço gente educada e bem informada dizer que radialistas e jornalistas são formadores de opinião. Este blogueiro apostolado não faz parte deste grupo de profissionais. Eu tenho opinião e ouso expô-la. Não tolero ditadores.
Estes, sim, são formadores de opinião. Inclusive o Papa da Igreja Católica.
Rasgo de pensador teve Nelson Rodrigues quando disse que “toda unanimidade é burra”. E é.
Quando uma cabeça animal para prá pensar, essa unanimidade deixa de ser burra. É o que falta ao Paysandu: uma cabeça pensante.
É o que há!
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