sábado, 9 de abril de 2011

SONHO SONHADO(Bira Lima)




Vamos nos reportar desta vez sobre a Copa do Brasil.

Apesar das dificuldades desde o mata, mata contra o Penarol do Amazonas, que nos despertou uma ansiedade e nos levou a acreditar que serÍamos capaz de quebrarmos mais um tabu, mesmo com o Sergio Cosme a frente como líder desse grupo de jogadores.

A partir do jogo contra o Bahia, um time que se apresentou com algumas estrelas, entretanto sem deixar de ser medíocre, pelo menos foi essa impressão deixada para nós. O nosso, já estamos acostumados com sua mediocridade, mas embalado pela nossa torcida e pela imprensa, que como já temos dito, vem fazendo a diferença. Apesar de assim não estar sendo visto pelos nossos dirigentes.

Por todos esses detalhes, nos levaram a acreditar que conseguiríamos a classificação dentro de Salvador, contra o mesmo Bahia. Ledo engano! Mas perdemos pra quem? Quem nos responde? Fácil, muito fácil vou me arriscar a responder, até porque, resposta está na ponta da língua: Perdemos pra nós mesmos. Vocês podem nos perguntar, como assim? Então vamos lá. A delegação do Paysandu, segundo informações de fontes fidedignas, foi composta de Jogadores, Comissão Técnica, o Presidente e seis, eu disse SEIS Diretores, tomando lugar do fisioterapeuta, profissional indispensável numa viagem, principalmente, em que levaram dois jogadores com problemas clínicos, alem ainda de tomarem lugar de outros jogadores que poderiam ter entrado no prélio e terem feito a diferença. Como se não bastasse tudo isso, foi como médico o Diretor desse Departamento tão importante nos grandes clubes, um profissional sem postura, que apelou para o médico do Vitória para prestar seus serviços aos nossos atletas, quanto profissionalismo. Sem esquecermos que essa Comissão Técnica é composta por um treinador que assiste e aceita tudo isso de maneira passiva e tranqüila, sem se opor a nada (muito estranho). Sinceramente não temos como entender. Parece Incrível, inacreditável, mas no fundo, é vergonhoso. Que fique só entre nós.

Ainda dentro desse assunto de termos perdido para nós mesmos, não poderíamos deixar de nos referir ao nosso, hoje, principal jogador artilheiro do Brasil, que teima em querer aparecer sozinho para o mundo, deixando de servir os companheiros melhores colocados para finalizar pra dentro do gol. Insiste na sua individualidade. Tem culpa? Com certeza tem, mas não sozinho, carece de ajuda psicologia, ou de orientação de seu líder, fazendo-o ver que o melhor jogador do mundo não é aquele que só faz gol, mas aquele que joga para e com o time. Fazer com que esse jogador avalie sua carreira, seu histórico para que corrija seus erros agora, erros que não o levaram a ter sucesso em sua primeira saída de Belém.

Clube que quer ser grande, é como uma empresa, tem que ter seus departamentos organizados, o que infelizmente, ainda não existe nessa estrutura do nosso Clube.

Entenderam por que de nossa afirmação de que perdemos para nós mesmos? Concordam? Precisamos ter organização, visão e acima de tudo, competência para que possamos almejar sair desta para outra melhor. O caminho que estão trilhando, contratando e contratando sem critérios, contando apenas com a sorte, não nos leva a lugar nenhum. Vamos continuar patinando, infelizmente. Vejamos o caso do Elton Lira, quem o trouxe? quem o indicou? qual o critério usado para contratá-lo? o treinador deu seu aval? Perguntas que não tem respostas.

Juro pra vocês que estava acreditando e torcendo numa classificação diante do Bahia, não para seguir adiante, mas para se quebrar mais um tabu. Mesmo com Sergio Cosme.
Já tinha inclusive o titulo da crônica, seria “A SERGIO O QUE É DE CEZAR” mas enfim, acordei de um sonho sonhado, um sonho que sonhei acordado.
Meus amigos “NÃO OLHEMOS NOSSOS PECADOS, MAS A FÉ QUE ANIMA NOSSAS PAIXÕES”

VIVA O NOSSO QUERIDO PAYSANDU!

Bira, Pensa num homem feliz. "Os amigos nos querem bem; os inimigos nos promovem".

Daqui a pouco estarei empunhando o microfone da minha querida Rádio Liberal, apresentando o BOLA NA ÁREA, que acredito que em breve - muito breve, mesmo - voltará ao seu horário habitual.

O meu Deus é poderoso, rico e festeiro e nunca me faltou!
É o que há!

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