No jogo entre Barcelona 2 x 0 Real Madri, da última quarta-feira, válido pela Liga dos Clubes Campeões da Europa, prá mim ficou definido que para o jogador diferenciado não há esquema tático; o mais importante é a qualidade do jogador. Este é muito mais importante que o esquema armado pelo treinador.
Messi mostrou ao mundo que o que vale é a habilidade; o talento quando aflora não tem esquema, não tem marcação cerrada, nada impedi o jogador talentoso de chegar ao seu intento – o gol. Foi o que fez o melhor do mundo.
Amanhã no Mangueirão Clube do Remo e Paysandu voltam a cruzar os bigodes e os treinadores já armaram suas equipes para o confronto decisivo às pretensões do Remo de conquistar o segundo turno e o Paysandu aspira classificação à semifinal; times estão definidos e o que determinará a partida serão as qualidades de alguns jogadores. É jogo para definições de futuro para alguns atletas(um deles é o garoto Andrei) como para os dois treinadores.
No futebol há esquemas bons e ruins; treinadores excelentes e embusteiros; jogadores de futebol, jogadores habilidosos, jogadores técnicos e o craque.
No Paysandu vejo 3 volantes – Alexandre Carioca, Wânderson e Alisson – e o neófito Andrei, que será meia de ligação; àqueles além de marcarem as investidas de Tiaguinho e Ratinho, terão que cobrir as subidas de Sidiny e Brayan.
Quando tiver a bola dominada o Paysandu aparecerá com 4 atacantes: Andrei, Sidiny, Mendes e Rafael Oliveira.
O Remo com dois volantes – Sam e Mael – que terão a responsabilidade de marcação, mas pretende chegar à zaga bicolor com cinco atacantes: Marlon, Tiaguinho, Ratinho, Paraíba (o filho do vento) e Rodrigo Dantas. Este é o esquema: se é bom ou ruim só a bola rolando é que podemos fazer avaliação.
Vejo Paulo Comelli com melhor qualidade profissional que o Sérgio Cosme, que ainda não me convenceu (mas, é o campeão do primeiro turno e já está na final).Mas: o treinador bicolor tem a seu favor a condição de dizer que não indicou jogador e trabalha com atletas da base ou contratados pelos dirigentes e se o Paysandu está na condição em que se contra a culpa é dos "cabeças pensantes" do clube que pediram prá ele poupar e fazer experiências contra o Cametá. Então, não têm reclamar do treinador.
Não há craques, mas há jogadores habilidosos de ambos os lados e poderão dá qualidade técnica ao clássico rei da Amazônia.
O Paysandu, que se livra de Alex Oliveira (que anda em campo), precisa jogar lembrando-se da máxima de Bill Gate: “Quando você está fracassando, é forçado a ser criativo, a ir mais fundo em suas buscas e a pensar muito”. Pensar como craque - antevendo cada jogada.
O maior problema bicolor é o miolo da zaga, contudo o bicampeão paraense pode ser igual ao Santos de Pelé – a zaga toma cinco, mas o ataque faz dez.
Vejo o Remo mais formatado nos três setores.
É o que há!
sábado, 30 de abril de 2011
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