segunda-feira, 18 de abril de 2011

FUTEBOL É UM JOGO DE XADREZ


O jogo de futebol exige muito do profissional que o pratica.

Futebol é um jogo de Inteligência e hoje no futebol paraense vejo pingos cognitivos em Flávio Goiano, técnico da Tuna Luso Brasileira; em Paulo Comelli, do Remo, e num jogador que em minha opinião é macrodimensional em cmpo – o Mendes, do Paysandu.
Técnicos, treinadores, “professores”, preparadores físicos e jogadores são obrigados a pensar, a imaginar situações, idealizar o quê fazer antes de uma onzena entrar em campo.

E quando essa onzena está dentro das quatro linhas, dos três setores que compõem uma equipe de futebol (defesa, meio-campo e ataque) quem deve ser mais inteligente?

No futebol mundial, os atacantes (do meio prá frente) são mais aclamados do que os defensores. Os atletas do meio prá frente são endeusados porque fazem gols.

Este blogueiro apostolado viu ontem na Vila Olímpica o terceiro gol do Papão: saiu dos pés do zagueiro Ary, depois dos gols de Rafael Oliveira e Sidiny, este defensor-atacante, ambidestro, que começa suas investidas pela lateral, entra em diagonal e chuta com direito ou esquerdo e tem marcado belos gols. É exceção.

No Remo tem o lateral-esquerdo Marlon, que chuta forte e tem se revelado excelente cobrador de falta e no primeiro turno do campeonato, os zagueiros despontaram como artilheiros e não foram reconhecidos. Passaram despercebidos pela imprensa e nenhum hoje tem o reconhecimento.

Então, daí o meu questionamento, e perguntei ao Hamilton Gualberto, o Crítico dos Críticos da crônica esportiva paraense, que respondeu no BOLA NA ÁREA, da Rádio Liberal-AM, que é o meio-campo o setor que deve ser mais inteligente.

O treinador do Remo, Paulo Comelli, me disse que é o meio-campo; Nelson Torres, repórter, também pensa ser o meio-campo; Flávio Goiano, técnico da Tuna, disse ser a defesa: “É a defesa e é por isso que o meu capitão é um defensor; o meio-campo deve ser habilidoso para construir as jogadas”, falou Goiano.

Penso ser o defensor o que deve ser mais inteligente. E digo o porquê: é que este jogador está de frente para os atacantes e deve pensar imediatamente o que o adversário vai fazer; é este jogador que grita com seus companheiros meio-campistas em especial os volantes que dão o primeiro combate e cabe aos zagueiros o que os narradores chamam de antecipação, subir conforme a trajetória da bola, no tempo exato, quando a bola é alçada na área.

Hoje, sinceramente, não vejo, no futebol paraense, excelentes defensores. A grande maioria é cabeça de bagre.

Zagueiros inteligentes, em Belém, eu vi jogar: a dupla Ademilton e Nad (no Paysandu) e no Remo Belterra, elegância e estilo ao sair jogando com a bola dominada.

Não só em Belém, mas no futebol brasileiro há deficiência de excelentes zagueiros.

E você blogonauta o que pensa sob re o tema?
É o que há!

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