sexta-feira, 15 de abril de 2011

O SILÊNCIO DE OMAR INCOMODA A IMPRENSA ESPORTIVA



Dando entrevistas ele é audiência; calado audiência é. “Bem ou mal, falem de mim”. Este é o Luís Omar.

Hoje, no futebol paraense, o presidente bicolor é o cartola que rende notícia. Ele sabe disso e por saber dessa condição é que se dá ao luxo de dizer que as notícias ele vai postar no sitio do clube. Tá certo. Cabe aos repórteres – não correram atrás – serem “garimpeiros”.

Cá com meus botões: imagino o Luis Omar sem títulos no PSC.

Tenho contrariado o presidente bicolor pelas críticas que faço a algumas pessoas que o cercam. São inodoros no clube, mas adoram aparecer na mídia e viajar.

Este blogueiro apostolado adora entrevistar o presidente bicolor. Ele rende boa entrevista; não tergiversa. E eu sei que às vezes ele não me tolera como repórter, mas me respeita e há reciprocidade.

Ao longo dos 38 anos percorrendo a praia do jornalismo esportivo, tenho por hábito me preparar para as minhas entrevistas; não vou com a cara e a coragem prá cima de dirigentes, treinadores e jogadores. O entrevistado sabe quando o repórter é apedeuta,mas também sabe quando o repórter tem conhecimento de causa.

Preparo-me para encarar desportistas da cepa de um Manoel Ribeiro, Ronaldo Passarinho, Miguel Pinho (sua alma já está na infinita escuridão), Ricardo Rezende, Artur Tourinho (o mais sagaz de todos), Fabiano Bastos, Sérgio Cabeça, Luís Omar e os “muçuns ensaboados” Zé Ângelo e Nunes.

Uma boa entrevista depende de como o entrevistador “empacota” o fato. E mais: o repórter tem que instigar o entrevistado para que haja calor e contraditório; adoro surpreender meus entrevistados, pegando-os no contrapé e aí ele tem dois caminhos: silencia ou reage.

Luís Omar reage. Ele não gosta de ser surpreendido e entra em conflito, a face ruboriza, torna-se taquilárico e foi assim que da última vez que o entrevistei ele disse que o “Rui Sales não deveria ser lixeiro quanto mais presidente do Paysandu”. O assunto chegou à reunião do CONDEL bicolor.

Agora, propositalmente, ele está calado, mas o silêncio do presidente bicolor incomoda muita gente da imprensa esportiva. E haja crítica. Ele está na dele, sofrendo linchamento por alguns comentaristas esportivos que não toleram o jeito de ser do presidente bicolor.

Há quem diga dentro do Paysandu que ele não terminará seu mandato. Particularmente, não acredito: tenho “sonora” do Luís Omar afirmando que só deixará o PSC no final de 2012 e sem dívidas. É o sonho dele. Sonhar faz bem presidente! E os sonhos passam por pessoas ou instituições.

O meu é ter uma rádio( minha), informando, educando e divertindo e comandando uma equipe de esportes com profissionais do tipo: Cláudio Guimarães, Toninho Silva, Carlos Gaia, Ronaldo Porto e Jorge Luís (os narradores); Hamilton Gualberto, Professor Cláudio, Ivo Amaral e Guarany Jr.(comentaristas); Beraldo Francês e Carlos Alberto Melo de Alverga (plantonistas); Agripino Furtado, Chico Chagas, Paulo Baia, José Lessa, Waldo Souza e Léo Souza (os repórteres). Égua do sonho! Pelo menos em sonho eu incomodo o Guilherme Guerreiro, que hoje é a poderosa “locomotiva” do rádio AM belenense. Ô perseguição!
É o que há!

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