FATOS, NÃO PALAVRAS, PRESIDENTE

Pelo celular, após o RE-PA, o presidente do Paysandu, Luís Omar, falou ao programa BOLA NA ÁREA, da Rádio Liberal-AM, por 27’ e acusou o grupo RBA (Rádio Clube do Pará) de sistematizar críticas à administração bicolor.

Disse Omar que há setorista, na Curuzu, que chega às 7h da manhã e saí às 19h; que dói ver Guilherme Guerreiro ser amicíssimo da sua família (mãe) e nada fazer para coibir às críticas dos seus comandados; que já falou com Zaire Filho sobre as azedas críticas que são divulgadas no programa apresentado pelo jornalista de manhã cedo na RBA.

“Estou pensando em arrendar horários de Rádio e TV para poder responder às críticas do pessoal da Rádio Clube”, concluiu o presidente bicolor.

Ontem, nas cadeiras do Mangueirão (lado sul), onde ficam os endinheirados e “cardeais” bicolores era visível o racha que há entre conselheiros, beneméritos e diretores do bicampeão paraense.

Enquanto o presidente estava com a família na cabine destinada à diretoria bicolor, o vice, Toninho Assef, preferiu o setor das cadeiras sem a companhia do amigo Ricardo Rezende, presidente do CONDEL, que não foi ao estádio; o ex-diretor de futebol, Louro, a alguns metros de distância, sozinho; Maurício Maciel, responsável pela reforma do sistema de iluminação da Curuzu, sem poder dialogar com alguém, chupava picolé “Ice Bode”, e a oposição encabeçada por Bira Lima se mantém “a latere” (de lado).

O diretor de futebol, Izomar Souza, mantinha-se isolado ouvindo as reclamações do odontólogo Sergio Chermont que chegou ao setor, dizendo que o seu bilhete foi recusado pela catraca e que teve que passar pelo lado.

Aprendi com mestre de língua latina, Rômulo, na UFPA, que os latinos diziam que “a sabedoria tira proveito dos fatos e não das palavras”. No Paysandu, de hoje, os fatos são visíveis e inegáveis.

Luís Omar pode ser perseguido por determinado seguimento da imprensa; arrendar horário em rádio e TV prá se defender, mas não pode esconder que é um presidente que se desentendeu com bicolores importantes e endinheirados e que são pessoas importantes na vida do clube, principalmente em momentos de crise.

O presidente Luís Omar precisa saber, urgentemente, que dinheiro não tolera birra, burrice, blefe,birutice e bobagem.
É o que há e boa-noite!