(Bira Lima)
Quem diria? Um domingo sem @ChuvaDasDuas. Uma tarde ensolarada como uma tarde de julho. Sol a pino. Tarde digna de um clássico Paysandu e Clube do Remo. Arena cheia para assistir um grande espetáculo de futebol, como nos velhos tempos de Chico Spina, Dario, Cacaio, Quarentinha, Vandick, Mendonça, craques que fizeram história juntamente com todo um elenco de gladiadores que passaram pelo nosso Paysandu. Saudades...
Mas, os jogadores em campo não nos proporcionaram um espetáculo que o dia, a tarde e nós merecíamos. Foi um jogo morno, sem que sentíssemos das arquibancadas , algum espírito de luta, amor, garra e outros requisitos que fazem parte daqueles que vestem este manto sagrado de tantas glórias, vitórias e de tantas conquistas.
Os comentaristas ao fazerem a leitura do jogo, disseram que foi um tempo de cada time, com alguns senões, também foi o jogo que vi. E qualquer outro resultado diferente de um empate, não seria justo, pelo o que os dois times fizeram nos noventa minutos do jogo.
Mas voltando ao evento como um todo, muito me surpreendeu sua organização a começar pelo trânsito, segurança e acesso ao estádio. Aos sair, logo que encerrado o dérbi, as surpresas continuaram acontecendo, novamente com a organização do trânsito, levamos 20 minutos aproximadamente do estádio ao centro da cidade. Trânsito em todo o percurso sem engarrafamento. Inédito! Coisa de primeiro mundo. E olhem que foi um jogo com 25 mil pessoas. Parabéns aos envolvidos nessa organização, o que fica claro nossa evolução nesse item importante para sermos referência na administração de grandes espetáculos de futebol.
Nos matutinos de segunda feira nada de notícias de violência entre as torcidas “organizadas”, clara demonstração de que a segurança funcionou a contento, diferente do que ocorreu em outros estados e que foi matéria nos principais meios de comunicação.
Meus parabéns às nossas Polícias Militar, Civil e demais envolvidos.
No caminho para o campo, nos bairros por onde passávamos víamos os bares cheios, com bandeiras de times do sul e sudeste, nos assustando, fazendo-nos pensar por minutos que estávamos em Manaus ou mesmo em São Luiz, e que não teríamos público no clássico.
E o espetáculo!!!! A dona foi a torcida paraense, foi ela quem deu o verdadeiro espetáculo que esperávamos dentro das quatro linhas. O espetáculo aconteceu nas arquibancadas e cadeiras do Mangueirão, Alacid Nunes, Edgard Proença, Olímpico, sei lá, mesmo num domingo de clássicos no Rio e em São Paulo, e como se tudo isso não fosse bastante, com o dérbi sendo transmitido para nossa capital, mesmo assim ela se fez presente em número significativo no jogo. Prova maior que a chama e a paixão ainda estão acesas em nossos corações.
O show proporcionado por elas, com bandeiras, faixas, fogos de artifícios, etc. foi realmente digno daquele domingo de verão. A festa foi só dela. Tomara que essa cena se repita em todos os sentidos, em todos os clássicos, para que possamos nos sentir seguros e tranquilos dentro da arena do jogo.
Seria injusto de nossa parte se deixássemos de evidenciar o papel que a criticada imprensa esportiva paraense teve, mesmo com as dificuldades lhe impostas, contribuiu para que tivesse esse público no jogo. A semana toda informando e clamando para a presença dos torcedores. E pasmem, tivemos no Mangueirão, 25 mil pessoas, só inferior ao publico do Engenhão em 10 mil, um clássico que decidia um título, enquanto que o nosso, nada decidia. Levando em consideração que o jogo do Rio não teve transmissão local. Sem falar em Corinthians e Palmeiras
Isso demonstra nossa força e aí, se evidencia a falta que um departamento de marketing inteligente e competente faz, para reunir dados e elementos ilustrativos para vender nossas marcas fora dos limites de nossas fronteiras.
Não meus amigos, não podemos reclamar de nossas torcidas, elas tem nos dado respostas surpreendentes nos bons e mesmo nos piores momentos nossos.
Ela precisa ser valorizada, respeitada, vista, sentida, ouvida e a partir daí procurar trilhar “NOVOS RUMOS”.
Com todo respeito, eu me quedo e reverencio Sua Majestade, a Torcida Paraense!!
OBRIGADO
Ao tuíteiro Rui Sales,ex-presidente bicolor, indicando no seu TUÍTER, O acesso ao TUDÃO E TUDINHO.
SACANAGEM E DA CASCUDA
A antropofagia cabocla que há em todos os setores desta terra é uma praga.
Pensei que existisse só no rádio, mas está arraigado na alma pasraense.
O verdadeiro nome do MANGUEIRÃO é: ESTÁDIO "EDEGARD PROENÇA"
Domingo, 1º de Maio, o Mangueirão completou 20 anos da sua conclusão - era um bandolão e o governo do médico Almir Gabriel concluiu-o em 1º de Maio de 1991.
No portal da praça do estádio, pela Augusto Montenegro, foi colocada uma placa com o nome de ESTÁDIO OLÍMPICO DO PARÁ.
No programa BOLA NA ÁREA, da Rádio Liberal-AM, na oportunidade critiquei a ausência do nome do cronista esportivo - EDEGARD PROENÇA.
No governo ANA JÚLIA(PT) foifeita justiça: subiu uma nova placa: ESTÁDIO OLÍMPICO DO PARÁ "EDEGARD PROENÇA".
Pois bem: agora, pasmem, na surdina, tiraram a placa e puseram outra: ESTÁDIO OLÍMPICO DO PARÁ. Cadé o EDEGARD PROENÇA?
É dever da SEEL explicar o desrespeito com um dos maiores nomes(se não o maior)da crônica esportiva paraense.
É o que há!
terça-feira, 3 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Amigo, o Dr. Almir Gabriel concluiu o esádio no ano de 2002, e não em 1991 como dito na matéria.
ResponderExcluirO jogo do RexPa na re-inauguração foi 2x2 e eu estive lá. O primeiro gol do novo mangueirão foi de Balão, enquanto jogando pelo REMO.
Grande Abraço,
LUIZ PAULO PINA
Se o espetáculo foi a torcida e não o jogo, está confirmado que temos um futebol fraco e decadente. Não é novidade. Tem sido assim nos últimos anos. Muito gente vai assistir ao re X pa e sai "extasiada" com a torcida...
ResponderExcluir