Depois de 1808 e 1822, do Laurentino Gomes, obras que todo brasileiro deveria ler - principalmente estudantes de todas as áreas -, estou encegueirado pelas 345 páginas de “Jogo Sujo - O Mundo Secreto da FIFA”, do jornalista inglês Andrew Jennings. É um livraço que desnuda os” monstros” que comandam o futebol mundial. De Sir Stanley Rous a Sepp Blatter, presidente da FIFA desde 1998.
É muito “traço”: Havelange deu “traço” no Rous; e o Blatter, secretário-geral de Havelange, deu “traço” neste para chegar à presidência da FIFA.
A teta: “Uma cadeira no Comitê Executivo da Fifa é um dos cargos mais cobiçados e mais bem remunerados do mundo esportivo, e alguns dirigentes fariam qualquer coisa na esperança de conseguir uma brechinha. É um clube exclusivo, para muito poucos, e há apenas 24 membros.
É um emprego dos sonhos não apenas por causa das despesas generosas, dos vôos na primeira classe e hotéis de luxo para o resto da vida - mesmo quando deixam o cargo, os membros do comitê ganham filiação honorária, vagas em comissões e ingressos para as Copas do Mundo, garantidos até a morte. É por causa do poder. Nações ricas implorando de joelhos o direito de sediar a Copa do Mundo, além dos torneios mundiais das categorias de base e de futebol feminino. Uma multidão de pessoas cujo único propósito na vida é encher os dirigentes de mimos e gentilezas.
...os membros do Comitê Executivo são tratados como convidados de honra e, todos os jogos importantes, com lugar garantido em camarotes de luxo, ao lado de monarcas e presidentes. Um imponente Mercedes está sempre à espera para levá-los às pressas até seus confortáveis lugares, atravessando as multidões de torcedores que precisam andar penosamente até o estádio. Já houve muitas objeções à extraordinária autoindulgência dos dirigentes do COI, mas pouca gente parece notar os presentes, as férias e todos os mimos que são oferecidos aos magníficos 24 da Fifa.”
Ricardo Teixeira é um desses 24 magníficos, e segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, ano passado, o presidente da CBF embolsa mensalmente o equivalente a R$ 300 mil.
REMO DESEJA ÁRBITRO DE FORA
Está preparado ofício da direção do Clube do Remo para o presidente da Comissão de Arbitragem, da FPF, solicitando árbitro de outra federação para o jogo de domingo, em Tcuruí, contra o Independente.
Jogando pelo empate, remistas sabem que o "Galo elétrico" e a comunidade tucuruiense vão fazer de tudo prá conseguir a tão sonhada classificação à final do segundo turno
Deve haver sorteio, haja vista a preferência dos dirigentes do Independente ser pela arbitragem local.
É o que há!
Nenhum comentário:
Postar um comentário