quarta-feira, 18 de maio de 2011
PRODUZIR PARA VIVER, CONSUMIR PARA NÃO MORRER
É inegável: foi vencedor como jogador e como técnico de futebol tem mais vitórias prá contar do que derrotas. Em Belém, então, é nosso velho conhecido. É a nova vez entre PSC e CR.
Dificilmente sorri. É hermético. Sistemático no horário de trabalho. É supersticioso (foto). Exige dos cartolas cumprimentos de direitos dos jogadores e funcionários. Não tolera jogador “barqueiro”. Tem restrições a alguns profissionais da imprensa paraense e sabe mudar esquema tático, mudando no momento que a bola rola.
Givanildo Oliveira não vê jogo; faz leitura e é daqueles que sabe usar os 15’ de intervalo para processar mudança. Ele tem sensibilidade profissional.
Na conversa por mais de 40’ que teve com os jogadores remistas, no vestiário, antes de subir ao gramado, Givanildo começou a preleção indagando dos jogadores: “O que exigir de mim, se tudo depende de vocês?” Começou dando moral ao grupo, que - em minha opinião - tecnicamente é melhor que os adversários.
Então, cabe aos jogadores remistas o poder de resiliência a partir de domingo contra o Independente.
Em tempo: se o grupo continuar chateado porque Finazzi recebeu e os demais não, Givanildo não fará milagre.
Agora, aos dirigentes remistas cabe a obrigação de pagar jogadores e funcionários, ao Givanildo oferecer condições para que os atletas joguem tudo o que sabem, e a estes fazerem em campo o que os hippies da década de 60 faziam: “Produzir para viver, consumir para não morrer.” O clichê deveria estar na essência do time do Remo.
É o que há!
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